segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Jantar de amigalhaços

Resolvi convocar o jantar para minha casa na próxima 5ªfeira. Aguardo confirmação de cada um dos amigalhaços por comentário devidamente assinado ou por sms. Quem não confirmar até 4ª à noite fica sem papinha!

Bute nisso, malta

Esta malta é fodida! Com eles, “posts”, só se for de pescada.
Na altura em que o estimado amigo LuaNova teve a soberba ideia de fazermos um blog, todos exclamaram em uníssono:
-É pá, ideia do caralho!
Mas a brilhante ideia do blog, cedo se revelou ser mais um fogo fátuo do que um géiser de motivação.
Então e esses posts, foda-se?
Vamos lá a polvilhar este bloguezorro de ideias, porra!
Não quero dizer nomes!

Relato de uma crise anunciada

Vou relatar-vos uma linda história de amor. Não pensem que por estar condensada em meia dúzia de frases “chave”, terá menos intensidade e fervor.
O leitor só tem de fazer um pouco de exercício mental e “ligar os pontos”. Trata-se de uma típica relação entre dois “joves” apaixonados.


1º Dia:

-Olá. Posso conhecer-te?
(diz ele num tímido murmúrio)


1 semana depois:

-Estou nas nuvens. És o homem da minha vida!
(diz ela após o primeiro beijo)


3 meses depois:

-Aceito.
(ambos a celebrar o sagrado matrimónio)


3 meses e 2 dias depois:

-“Môre”, passas-me o sal?
(diz ele com voz melosa)


4 meses e 1 dia depois:

-Vai lavar a louça, porraa!
(diz ela com o rolo da massa na mão)


4 meses e 1 semana depois:

-Limpa mas é os filha da puta dos pêlos da barba que “deixastes” no lavatório da casa de banho!
(diz ela com as veias do pescoço a latejarem)


4 meses e 2 semanas depois:

-Havias era de tratar do jardim, que mais parece a amazónia, com tantas “ortigas”, ó caralho!!
(diz ela com olhos raiados de sangue)


4 meses e 3 semanas depois:

-As gajas têm um “feeling”, um sexto sentido fodido pra estas merdas. Um gajo já não pode ser apanhado com uma foto de uma amiga nua, dentro de um livro na gaveta da mesa-de-cabeceira, que dizem logo que um gajo as anda a trair.
(lamenta-se ele, abanando a cabeça)


4 meses 3 semanas e 1 minuto depois:

-Bem me parecia que eras um putanheiro do caralho, meu granda cabeça de cabrão!
(diz ela, rasgando a foto em mil pedaços)


4 meses 3 semanas e 2 minutos depois:

-Não desejo a ninguém, mas a niguém, hã!!
(diz ele com as malinhas à porta de casa)



FIM.

sábado, fevereiro 26, 2005

É um bocado sexista, mas apeteceu-me dar-vos os bons dias com a mulher do Figo







sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Caralhada

Um tem tempo que nunca mais acaba e, para além de escrever merdas sem piada nenhuma, anda sempre a telefonar aos outros:"então, já foste ver hoje? Quando é que escreves alguma coisa, pá? Vê lá se mudas a porcaria dos counter que aquilo parece uma feira popular. Sim, sim, põe a fotografia da mula boa que eu depois arranjo isso."

Outro diz: "Pus um postezito, mas não acho piada nenhuma aquilo, daqui a nada vou lá limpar aquela merda do caralho!" - estes posts são os mais giros, por sinal.

Outra ainda diz: "Eh pá, e tal, cameras fotográficas é mais com o meu colega, mas de cadelinhas eu percebo, ora diz lá. Pus lá uma bojarda ao PP, que não o posso ver mais à frente."

É malta que me é muito querida! Amigos do coração!

Agora outros dois, não sendo menos queridos, andam muito preguiçosos. Um diz que entra, depois não entra, depois quer a cadela, depois esfrega o cobertor no cão, depois não entra, depois faz um novo username, depois entra mas não escreve, depois tem boas ideias mas não entra. Ai o caralho!!...

Outro, sorte a dele, anda nas núvens com a sua novíssima e interessantíssima situação laboral. Mas isso não é razão para renunciar à sua condição popular madragoense de manda-bocas. Tu até tens piada, puto! Estamos à espera!

Vá lá, malta! Mais para mais ninguém vê esta merda, e sempre teremos tema de conversa no próximo jantar!

Abraços a todos!

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Esclarecimento

Depois de várias dezenas de telefonemas durante a noite a perguntar quem fazia parelha com o Guilherme de Oliveira Martins, o nosso ex-Ministro da Educação, aqui fica o esclarecimento para que me deixem em paz. Se foram quase cem durante a noite, imagino que cheguem às centenas de milhar esta manhã. O irmão secreto do Oliveira Martins é:

É:!


É:!!


Olha, afinal não digo. Eu até gosto que me telefonem! Até já!

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Separados à nascença




O post anterior é que é o mais pequeno do mundo!

Sempre gostei destes paradoxos. No outro dia lembrei-me de um porreiro: tem-se por onomatopeia as palavras formadas por harmonia imitativa e cujo som imita o que significam ou designam. Por exemplo gaguejar, ping-pong, tique-taque.

O paradoxo é o seguinte, se onomatopeia quer dizer onomatopeia, então a sua formação provém de uma onomatopeia. E aqui está a pescadinha de rabo na boca. Pode uma palavra formar-se a si mesma? Teremos de buscar em Deus a resposta a este mistério. Vou ler o blog das putas e dos paneleiros de direita-cristã.

Mea culpa

Mea culpa, sou realmente culpado. Enquanto eu for participante activo, este blog nunca passará de uma sebenta imunda.
Perante as insistentes acusações de alegada imaturidade e má educação, tenho um grau de culpa/inocência um pouco difuso.
Sou culpado de não ter juízo nenhum, de estar sempre a escarnecer e a zombar com as pessoas, de ser imaturo, irresponsável e egocêntrico.
Digo palavrões em barda, sou desbocado, e de uma maneira geral, quando estou inserido no meu círculo de amigos, sou um bocadinho insuportável.
Não me importo muito com os juízos de valor que as pessoas façam da minha pessoa.
Não sou aquele gajo certinho, de comportamento imaculado e lisura exemplar (também não ando aí a partir montras).
Sou como sou, um pouco irreverente e “marado da corneta”, mas não me considero má pessoa. Sinceramente, não acho graça àquelas pessoas ditas “normais”. Acho que lhes falta “chama” e irreverência.
São muito “standard”, muito pãozinho sem sal.
Geralmente essas pessoas não são interessantes nem têm conversas cativantes. É sempre a mesma conversa. Falam da família, dos vizinhos, da casa, do trabalho (em regra igualmente entediante), das doenças, da novela das 8, dos popós, dos miaus e dos béus-béus, do…foda-se!!!! Então e o sentido da vida, o amor, a incerteza do destino, a harmonia com o cosmos, o yin-yang, o universo desconhecido que nos rodeia, o verdadeiro eu, o sol e as ondas do mar? Enfim, o que no fundo, realmente interessa.
Tirem-se os bens materiais e a vidinha casa-trabalho-casa, e sobram sacos vazios.
Pessoas treinadas a serem felizes, no fundo, com coisas e em contextos sem conteúdo edificante nenhum.
Gosto das pessoas sensíveis às coisas simples da vida (na maioria das vezes as melhores), que digam o que lhes vai na alma, que partilhem alegrias e angustias, que cultivem a riqueza interior, que amem o seu semelhante. Basicamente, que sejam seres humanos e não seres vazios, medíocres e de visão de vida limitada.
Sou adepto daquele rasgo de loucura ocasional, do gesto inesperado, da inspiração divina e de uma gotinha de subversão (não vamos querer ser carneirinhos, pois não?).
Não se pode levar a vida nem a nós próprios a sério, isto é tudo demasiado efémero para isso.
Se formos fieis a nós próprios e nos libertarmos de capas artificiais, a vida será sempre uma festa!

E agora, o post mais curto do mundo!

.

Depois do broxe, 3 avés marias e estás perdoada

Não querendo macerar a vossa “molécula” com a minha habitual insistência mórbida em assuntos de cariz sexual, vejo-me compelido a redigir umas linhazitas sobre os falsos moralismos das moças de direita-cristã.
Concordo plenamente com as considerações que o amigo LuaNova faz em relação a esta problemática.
Parece haver dois estados de consciência naquelas cucas beato-putas. Como se houvesse um comutador cutâneo que ao mínimo toque de um dedo, fizesse uma rapariga devota e prendada às lides de casa, andar pelos parque de estacionamento a praticar o belo “felacio”.
Estas falsas moralistas do caralho, tão depressa podem estar a rezar o terço ou a argumentar veementemente contra o aborto, como estar de anilha esgarçada e o cabelo todo espalhado na cama, a servir de receptáculo de esperma em longas maratonas de sexo “nojento e badalhoco”.
Enquanto ainda vão a descer as escadas da igreja, numa soalheira manhã de domingo e obtiveram o “perdão divino” pela última remessa de pecados cometidos, já vão a pensar na inocente punheta que bateram ao vizinho do 3º Dto, no imponente e vascularizado caralho do chefe, que mamaram com de(leite), ou do requintado botão de rosa que fizeram ao limpa-chaminés.
Todas estas conservadoras “mães de família”, têm no seu alter-ego lascivo, a hipótese de colocarem em prática elaboradas fantasias sexuais, em orgias que decerto fariam corar Calígula.
Como é que as mesmas pessoas que defendem o sexo só para fins de procriação e o condenam antes do casamento, se entregam às mais primárias pulsões sexuais, é a meu ver um intrigante mistério. E depois o ordinário e grosseiro sou eu!

Estou com pressa mas quero cagar em cima deles!

Estava a passear pelo blog do Gato Fedorento e dou de caras com uma polémica entre o RAP e uns meninos de outro blog, O Acidental. Começo a ler este último e fico a achar que também se devia chamar fedorento, tal a nojeira de opinações que por lá vai.
Ao longo da minha vida tenho lidado com gente de todas as facções, opiniões e modus vivendi. Mas sempre encontrei nos ditos da direita-cristã uma enorme dose de hipocrisia. Havia um abismo profundo e escuro entre o que imponham como valores e princípios de vida e a sua prática. Ler a entrevista do João Cesar das Neves é uma gota neste pântano.
Todas, ou quase todas, as rameiras de direita-cristã que conheci tinham as seguintes características: eram extremamente moralistas, sabiam muito bem julgar o comportamento dos outros, e todas se deliciavam com picha alheia. Bastava tocar-lhes com um dedo e logo abriam a boquinha para sorver esperma quentinho. Putas do caralho! E depois de engolir e passar um lenço nos lábios voltavam ao normal: "Acho muito errado isto que estás a fazer, é por atitudes destas como a tua que a nossa sociedade tem tantas doenças, tantos problemas de droga, tantos homosexuais e gente de cor." E depois lá iam para casa, cuidar do seu marido e beijar os seus filhos com hálito a sémen.
Há pouco escrevi "quase todas". Falta falar das quase. São raparigas que levam a evangelização mais a sério, que sentem mais facilmente a culpa cristã. Não é que não chupem também, não é que não gostem também de ser virilmente sodomizadas enquanto dizem "rebenta-me o cú todo, porco do caralho. Esporra-te na minha boca." Mas para além de chupar muito mal (leia-se: põe o dentinho), dizem estas ordinarices a meso voce. Tudo o resto se mantém: o regresso à moralidade normal, o reencontro com o esposo, a boca mal lavada a beijar os filhos.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Conversa de almofada

Como sabeis, depois da uma sessão de prazenteira foda, as gajas apreciam muito conversas profundas. Dissertações filosóficas sobre o sentido da vida, o amor e outras merdas que não têm o menor interesse para quem já tem já “bombou” golfadas de sémen, picha fora, é mato.
O que um gajo quer é fechar os olhitos para saborear melhor os resquícios da “le petit mort” e deixar-se embalar num soninho reparador.
Vão mas é conversar com o caralho! Se querem maturidade e algo com algum conteúdo, em vez de lavagens ao cérebro, proponho alegres e competitivos concursos de flatulências debaixo do lençol.
Esta é uma actividade que um macho adulto e responsável como eu, pode ter com a gaja com quem faz “o amor”.

Ambiente espectacular!

Quereis agitar um pouco, um pacato jantar de natal em família? Quem diz agitar, diz também matar completamente a conversa.
Para tal, elaborei uma pequena lista de temas de conversa a introduzir no devido momento da consoada.

- Aborto
- Eutanásia
- Flagelo da droga
- Malefícios do tabaco
- Será a masturbação, uma das causas para o declínio da sociedade?
- O corrimento vaginal (vulgo vaginite), especialmente se tiver um odor forte, contribuirá para a perda da libido? Atenção, não confundir com as normais secreções vaginais.
- Racismo
- Homosexualidade
- Pena de morte

Vão ver que depois desta dica, o convívio familiar estará ao rubro (ou então não) quando o pai natal chegar.
É o chamado “ambiente espectacular”!

que... ah, então vá à merda.

Vai tu à merda, seu porco! Comê-la com pauzinhos!

Quem não gosta da nossa linguagem pode bem ir-se foder com merda de cão!

Junto-me aos protestos do meu companheiro Mundus: já não basta andarem aí a dizer que a masturbação é um desvio sexual, um abalo na estrutura sólida da família, o declínio da sociedade, o preâmbulo da pedofilia, agora vêm estes padrecas frustrados dizer que usamos linguagem imprópria, que denegrimos a imagem da mulher, que escarnecemos da religião. A esses envio-lhe um valente peido nas trombas, um maguito de 3 segundos e um fuó com 240 dB. Olha que picha esta, hem? Já não basta dizerem o que pensam, terem liberdade para isso e ainda andam a tentar censurar uma pequena reunião cibernética de três amigos e dois otários que ainda nem sequer escreveram um linha sequer?

Infâmia! Escárnio!!

Há quem diga à boca cheia que este blog vive muito à custa do uso recorrente do palavrão. Veículo fácil e pouco digno para quem partilha informação no ciberespaço, e que, por isso mesmo, deveria ter um pouco de moderação e bom senso.
Acho tais acusações provocatórias uma infâmia.
Tais falsidades devem desde já ser esclarecidas. Portanto, e em defesa do bom-nome dos participantes deste blog e da sua integridade moral, é o que vou de imediato fazer.
Ora vejamos:

1º - Nunca tive pendor para ter grande moderação, muito menos bom senso.
2º - Este blog nunca teve uma linha editorial definida, podendo nele constar todo o tipo de pensamentos. Todos os participantes são e serão sempre livres de opinar, libertos de quaisquer regras ou “espartilhos”.
3º- Bocage era por vezes um pouco brejeiro e não foi discriminado por isso.
4º- Quem se sente ofendido pelo uso do palavrão, tem assuntos emocionais mal resolvidos, devendo portanto, visitar um psicólogo.
5º- Nunca me sentirei envergonhado por me expressar numa das línguas mais ricas do mundo.
6º- O vernáculo aqui utilizado, não é diferente do que é habitualmente empregue por qualquer jovem de 11 anos.

Esclarecida a situação, termino esta intervenção com um apelo e uma promessa.
Àqueles que através de movimentos anti-blogistas nos pretendem silenciar ou censurar, ide prá valente puta que vos fez.
Podem crer que não iremos esmorecer, nem tampouco limitar a liberdade que temos por direito de partilhar o que nos vai na alma (esta frase não faz muito sentido, mas caguei!).
Um dia, todos esses gasosas do caralho que espalham tais boatos, vão acabar com a boca cheia de formigas. Ai não que não vão, foda-se!

ZZzzzzzzzzzz......

Estou com um sono do caralho, mas mesmo assim vou escrevendo umas linhas enquanto o sono não me tolhe completamente o raciocínio.
Ainda há pouco, tinha tantas ideias baris para mandar mais umas bojardas, mas de repente, nada...
O meu cérebro teima em querer um “auto-shutdown”, um “reboot”, um “reset” ou lá o que essa merda se diz.
Se eu fosse bom conhecedor dos meandros da cuca de um gajo e virtuoso na fina arte de manejar o bisturi, era por estas alturas neurocirurgião, ganhava altos balúrdios, e para descontrair tinha decerto a pila inserida na cavidade bocal (quem diz isso, diz anal, vaginal ou outras acabadas em al) de alguma boa aluna da escola da vida.
Tinha tantas coisas bonitas para dizer, foda-se! Neste momento, e mesmo com a alta emoção das eleições (bocejo!), não consigo vislumbrar mais nada que não seja um leito acolhedor. Os dedos falham as putas das teclas com uma frequência alarmante e as pálpebras começam ficar pesadas.
Irei então “pró envelope”, não me resta outra solução. Já deitadinho e como de costume, mentalmente passo os pontos altos do dia em revista, analisando com minúcia todos os papos de cona, regos de mamas, fois dentaiss envoltos em peida,, bcas debroxe, bicos de maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

domingo, fevereiro 20, 2005

Em noite de eleições o "A vida é uma festa!" também faz análise política em tempo real

A Clara de Sousa da SIC dá-me ponta. É boazona, a gaja.
A Manuela Moura Guedes da TVI também. Deve ser um broxe soberbo!
A Judite de Sousa da RTP1 tem um arzinho semi-enjoado que me dá vontade de a sodomizar com muito jeitinho para a ver perder a compostura.

Ando num zapping louco!

228 deputados

Foda-se, tantos, caralho!!!

O tempo a passar

Vai um gajo votar, rapa do cartão de eleitor, compara o número com as listas afixadas nas paredes, e aprecebe-se que está a ficar velho. Na 1ª mesa de voto estão os anciãos do bairro, na 6ª os recém recenceados, putos de 18 anos (são mais as miúdas, novinhas, a cheirar a leitinho, segundo as estatísticas). Eu fiquei na 4ª mesa. Faltam-me três. Depois, vou-me desta vida.

Já não é só uma sensação de inutilidade que se abate sobre mim quando vou votar, por saber que, seja qual for o meu voto, o país dificilmente sairá deste lodo corrupto e paralizante. Quando era criança e jovem olhava apenas para o futuro, agora olho para o futuro, mas também muito para o passado. É como uma longa viagem que está a chegar a meio.

sábado, fevereiro 19, 2005

Por outro lado...

É melhor pensarmos num voto útil para que o PS não tenha a maioria que nos afunde definitivamente neste pântano lusitano.

Como diz o Daniel Oliveira no Barnabé,

"Razões para não querer uma maioria absoluta de Sócrates

[...]

Um primeiro-ministro que não se compromete com nada e que não tem opinião sobre coisa alguma. Quando o primeiro-ministro não sabe o que quer, é fácil imaginar quem vai saber por ele, a não ser que tenha de negociar à esquerda.
Vale a pena lembrar que há dezoito que nenhum governo cai por causa da falta de maioria absoluta. Guterres e Durão partiram por vontade própria. Maioria absoluta não é nenhuma garantia de estabilidade e muito menos de competência. Qual foi o menos pior governo de Cavaco? O primeiro, sem maioria. Qual foi o melhor governo de Guterres? O primeiro, sem maioria e sem queijo limiano. Só mais um aliciante para votar à esquerda do PS.
Pôr o PP em quinto lugar e acabar com a carreira política de Paulo Portas.
De resto, para mim a campanha eleitoral acabou. Um abraço e votem bem."

Proposta de alteração da lei eleitoral

Proponho que os votos em branco sejam contabilizados e dados com cadeiras vazias no hemiciclo.

Poupa-se nos boys,
poupa-se o erário público,
poupa-se nas reformas ao fim de 8 (oito) anos,
poupa-se na mediocridade.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Great balls of (spit)fire.

Ontem ao assistir a um discurso do Sr. Jerónimo de Sousa na televisão, reparei num fenómeno curioso que ocorre nalgumas pessoas.
Aquilo de que falo consiste na acumulação de pequenas quantidades de saliva nas comissuras labiais, formando desta forma aquilo que se costuma chamar “bolas de cuspo”.
Convenhamos que é um tudo-nada desagradável estar face a face com alguém nestes preparos.
Por muito que queiramos, não conseguimos tirar os olhos daquelas formações espumosas de cor branca que parecem bailar ao sabor dos movimentos labiais do interlocutor.
Entramos numa espécie de transe, sob influência daqueles movimentos cadenciados.
Será uma característica particular de um grande orador? De alguém com forte capacidade de liderança? As próprias palavras transformar-se-ão em espuma, qual massa ectoplasmica verborreica?
Na verdade, não vos sei elucidar quanto a esta questão, mas saliento que o Prof. Cavaco Silva acumula.
Além de criar as referidas “bolas de cuspo”, prima pelas boas maneiras quando come.
Quem não se recorda daquela discretíssima mastigação aquando da degustação de uns pedaços de bolo-rei. Isso sim foi digno de ser visto.

Continuando o tema das eleições

Vi isto afixado na rua. Têm um site e um blog.

São mais ideias para o que fazer no Domingo. Mas, por favor, não fiquem em casa a estupidificar-se no sofá. Se o fizerem perdem a legitimidade de abrir a boca nos próximos 4 anos para dizer mal da vida que levam.


Estar em harmonia com o cosmos.

Há um conceito que me agrada sobremaneira e que me foi introduzido por um queridíssimo amigo, que é o de “estar em harmonia com cosmos”.
Pela designação, parece ter ramificações eminentemente profundas e filosóficas. Por mim tudo bem, desde que a sandes de torremos que estou meter no bucho não me faça mal à tripa, até curto a ideia.
Como sabem, o cosmos é descrito como sendo todo o universo, quando visto como um sistema que está em ordem e harmonia com tudo o que está nele contido.
Eu gosto sempre de me relacionar bem com toda a gente, sou um gajo pacato, cordial e nada conflituoso. Por isso, acho que não tenho feitio nem saúde para arranjar problemas com algo da dimensão do universo. Nem o quero imaginar chateado, principalmente sabendo que estou nele contido e não tenho maneira de o evitar.
Isto tudo significa que temos que estar sempre em sintonia com tudo o que nos rodeia, mesmo quando um lampião se vê por engano inserido no meio da claque do FCP.
A energia que nos rodeia tem que fluir livremente através de nós e temos de nos adaptar ao ambiente que nos rodeia.
Tem de haver uma “entrega” da nossa própria energia ao exterior, em suma, um intercâmbio de energias (não vou no entanto, enunciar os diversos tipos existentes).
Com base neste princípio, se por exemplo estivermos num ambiente muito frio, temos de encarar a temperatura do ar e a reacção do nosso corpo ao mesmo, como algo de natural.
Neste caso, fazemos portanto um exercício mental de abstracção à diferença de temperatura do ar e à do nosso corpo, o que nos permite não perder o controle perante esta adversidade (uma termotebe por cima do lombo também resulta bem).
Pergunto-me se esta táctica resulta se estivermos a ser afincadamente sodomizados por uma equipa de futebol de 5 do Nepal em período de estágio.
Cada caso requer uma técnica de adaptação diferente, por isso concluo que numa situação deste tipo, a melhor solução passa pela relaxação anal, com o intuito de minimizar danos, e em seguida um tiro certeiro de zagalote na zona genital dos sujeitos visados (à queima roupa, obtêm-se melhores resultados).
Deixo aos leitores, a liberdade de opinarem sobre o que fariam se tivessem de aturar uma viagem de 2 horas e meia num autocarro cheio de turistas espanhóis.
Finalizo com um alerta. O processo de assimilação e aprendizagem deste modo de vida (se assim se pode chamar) pode ser tortuoso e depende obviamente de cada um.
Tenho conhecimento de um indivíduo que só após matar o chefe com uma prensa de rebitar, encontrou a via da “harmonia com o cosmos” juntamente com os três cubanos, companheiros de cela.
Considerem-se avisados!

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Agora é que ninguém nos pára!!!!

O nosso objectivo (não é uma promessa!) é ultrapassar o milhão de visitas no próximo ano!


Isto está bonito, está...

Vou-vos hoje relatar uma curiosa história. Trata-se de facto, de uma vida recheada de experiências enriquecedoras. Ora leiam.

Acácio nasceu em finais do anos cinquenta na zona de Sintra. Amado e protegido pelos seus abastados progenitores, desde cedo se percebeu que aquela criança tinha tudo o que era necessário para ser feliz. O precoce interesse pela leitura, a natural curiosidade e espírito inquieto, sem duvida contribuíram para alargar os horizontes e cultivar aquele intelecto sedento de saber e cultura. Com a cabeça cheia de sonhos, aquele petiz adorava pôr em prática os mais utópicos projectos. Era um miúdo afectivo, cuja sensibilidade impressionava a todos os que conseguiam vislumbrar o que se passava para além daqueles pequenos olhitos verdes e amendoados. Assim se explica que embora passasse os finais de tarde sentado numa velha cadeira de balouço junto do avô no jardim, ele e o velhote, contavam histórias de vikings e intrépidos astronautas, transpondo desta forma, barreiras espaço/temporais. Sempre um aluno exemplar, Acácio revelava uma capacidade de liderança fora do comum para um garoto daquela idade. Ao longo dos anos, e mesmo quando o rigor do ensino universitário lhe bateu à porta, obteve sempre excelentes resultados, graças ao empenho e dedicação que sempre o caracterizaram. Mais tarde veio o interesse pelo desporto, e foi com exemplar disciplina que bateu vários recordes na modalidade de escalada e triatlo. O rapaz estava em todas! Era adorado por todos, tinha dinheiro a rodos (na sua maioria proveniente da empresa que criou no ramo imobiliário, e que ao fim de 5 anos estava no top 20) e sucesso em tudo o que fazia.

Na mega festa do seu 30º aniversário conhece a estonteante Adelaide, uma jovem de cabelos escarlates, e com ela descobre os prazeres lascivos do sexo tântrico.
Depois de um namoro de 6 dias, casam-se e fazem juras de amor eterno. O projecto de vida a dois foi correndo na normalidade, pontuado ocasionalmente pelas mais horrendas discussões, se os caprichos de Adelaide não fossem porventura satisfeitos. Pela mão dela, foi introduzido à “vertigem” dos jogos de azar e às noitadas no casino. O problema é que só com um Xanax no bucho, ele conseguia esquecer as dezenas de milhares de euros que via desaparecer do seu bolso a um ritmo incontrolável. Alheada da apreensão do seu esposo, a bela ruiva lá ia gastando o dinheirito em jóias, roupas, mas principalmente no jogo. Como moça sociável e desinibida, ela amiúde buscava afectos masculinos, curiosamente na ausência do seu cônjuge. Com jovens galantes, ela mantinha a boa forma em sessões de escaldante e intensa foda (mais tarde confessava que praticava o coito extraconjugal, porque tinha lido numa revista que era óptimo para queimar calorias). Preocupado pela obsessão pela boa forma física que a sua mulher evidenciava, Acácio mergulhou no mundo das bebidas alcoólicas, com direito a um copito de aguardente logo em jejum, para esquecer. O estilo de vida e os maus hábitos iam tornando um homem de marcado carisma, num homem inseguro com pendor para a depressão. Apesar de lhe ter sido diagnosticada uma úlcera e uma cirrose, perante a insistência de Adelaide, os longos serões passados nas salas de jogo tornavam-se cada vez mais frequentes.
A rotina é subitamente interrompida quando o contabilista do casal aproveitou para fazer uns investimentos de capital em negócios ilícitos, o que levou o nosso Acácio a bater com os costados na cadeia.
Na penúria, Adelaide para arranjar dinheiro para o vício do jogo, dedicava-se a ser alegremente preenchida pelas mais variadas vergas.
No cárcere, sem tempo para sentir solidão, Acácio descobria novas sensações. A sua flora intestinal era constantemente banhada de copiosas quantidades de sémen africano, em longas jornadas de amena sodomização. O convívio foi tão intenso, que não tardou a aparecer uma perfuraçãozita intestinal marota, para estragar a paz do nosso estimado.
Tal facto originou uma onda de solidariedade nos seus companheiros de cela, que mudaram de estratégia, passando-lhe a dar umas divinais massagens de esófago, só para ele não pensar que ninguém gostava dele. O outrora poderoso e carismático Acácio, a troco de uns míseros 2 euros, dedicava-se à arte do felacio, nas traseiras da arrecadação da carpintaria. Para ele até era benéfico, porque além de ganhar algum para o tabaco, ainda ingeria mais proteínas do que nas refeições da cantina, e como homem do saber, conhecia bem a importância do referido nutriente no organismo. Assim se passaram 5 anos, até à data da sua libertação. Chegado a casa, verifica que a sua amada esposa estava na sala, na companhia de 15 homens encapuçados, que animados, jorravam potentíssimos jactos de esperma para o seu corpo desnudado. “Coitada, sentia-se muito sozinha. Faz-lhe bem ter companhia.”, pensou ele, enquanto se encaminhava para o cofre onde iria guardar a mala com 233 mil euros, amealhados à conta de muito estimulo a pila reclusa.
A vida quotidiana foi retomando lentamente a normalidade. Enquanto Adelaide em conjunto com o seu amante moçambicano (Arnaldo), planeava apropriar-se da referida malinha, Acácio tenta recuperar o tempo perdido junto da esposa.
É aqui que tudo se complica, porque um dia ao chegar a casa mais cedo, descobre o Arnaldo escondido atrás do autoclismo, e ao ver o seu corpo de ébano a reluzir com a fraca luz do lusco fusco, pela primeira vez questiona a sua sexualidade. Com remorsos e com pena de Acácio, o africano desvenda a cruel trama urdida pela ruiva. Honestamente atraídos um pelo outro, os dois decidem diplomaticamente confrontá-la, e munidos com um taco de baseball folheado a alumínio deram um novo significado à palavra “quadrattini”.
A falar é que gente se entende, lá diz o povo!

E ainda uma pequena valorização espiritual do nosso blog

A minha contribuição para um jantar romântico

Para juntar às bolachinhas e ao café.

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quarta-feira, fevereiro 16, 2005

A morte da democracia - a eleição do delegado de turma

Não tenho muito tempo, mas queria rapaidamente por também esta discussão sobre a mesa.
Certamente se lembrarão das anuais eleições de delegado de turma. Todos combinavam previamente quem seria o otário do ano a eleger. Começa aqui o total desapego, descrédito e desilusão quanto à democracia. Começa aqui o atraso que tem Portugal em todos os índices económicos, culturais e sociais da europa.
Começa também aqui a hipocrisia do sistema: lembro-me da directora de turma apelar ao bom senso, à nossa consciência, a apelar ao usufruto cívico e digno do direito de voto, toda aquela conversa ainda muito impressionada pelo 25 de Abril recente. Mas lembro-me também do vazio de acção que tinha o Delegado Turma. Nada mais fazia do que ir buscar o livro de ponto, e nos primeiros dias após a eleição vigiar o comportamento dos colegas na sala de aula antes do professor chegar. Duas tarefa odiosas, indesejadas e pouco prestigiantes. O frete do livro de ponto e o papel pidesco de denunciar os colegas ao professor. A democracia morre nesse instante, mantendo-se uma aparência artificial, penosa. Quanto destas experiências não são trasnferidas para as eleições "a sério" como a de dia 20? Quantos de nós não tem, mesmo que inconscientemente, a mesma atitude de outrora?

O que fazer no dia 20?

A discussão é actual e não podia ser mais urgente: face ao vazio da generalidade das propostas e discurso político desta campanha, qual a melhor atitude a tomar no Domingo?
A primeira opção prende-se em usufruir ou abster-se do direito de voto. Exercendo o direito de voto, existem também três hipóteses: votar num partido, votar em branco, votar nulo.
A meu ver, a abstenção representa um acto de cidadania reprovável. Se por um lado compreendo o desinteresse e desencanto que nos traz a política nacional, não deixa de ser perigoso aceitar o sistema democrático rementendo para uma minoria a escolha dos nossos representantes. Parece lamechas, mas o voto livre custou muitos anos e muitas vidas destruídas. Havia, há 31 anos atrás, quem não pudesse exercer o direito de voto por ter tomado posições políticas contrárias ao fascismo. Este argumento não deve ser invocado ad eternum, daqui a 100 anos faz cada vez menos sentido falar do 25 de Abril, mas ter opinião e poder dizer mal do rumo do país não se deve resumir a conversas de café, a uns clichés sobre a classe política.
O descontentamento pode ser mostrado pelo voto em branco, que simboliza o total descrédito pelas opções apresentadas, como que "eu vim votar, estou interessado neste processo, mas dadas as escolhas sou incapaz de fazer uma cruz neste papel."
O voto nulo tem também esta mensagem, e conheço pessoas que desconfiam tanto do sistema que têm medo que os votos em branco sejam aproveitados para capitalizar votos para um partido. Não imagino isso na contagem dos votos, mas tendo em conta a polémica criada na altura das eleições autárquicas ganhas pelo Santana Lopes ao João Soares, é lícito especular. Apesar disso o voto nulo faz-me lembrar os tempos de liceu, numa atitude provocadora, o uso artificial do direito de voto, a nula consciência democrática, e, mais uma vez, a merda de ensino que temos. Desenvolverei este tema num post futuro.
Tenho assim que no Domingo há duas possibilidades: ou votar em branco, ou votar num dos partidos. E nesta possibilidade confesso que penso sempre no voto útil, não no sentido que tem sido dado, o da maioria absoluta, antes o da diversidade de opiniões e esforços. Pouco me interessa que o PS ou o PSD tenham um 100º deputado que pouco faz para além de carregar no botão A FAVOR ou CONTRA da sua mesa por indicação do partido.
Deixo aqui aberta a discussão aos forenses e também aos milhares de visitantes deste blog.

Jerónimo de Sousa afónico foi sabotagem da Irmã Lúcia

A piada não é minha, que não me acusem de plágio, é do Rui Tavares do Barnabé. "O azarado Jerónimo foi sabotado por uma irmã Lúcia que nunca gostou de comunistas e já começou a trabalhar."

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Sonho de uma tarde de Inverno

Hoje fui dar uma explicação a casa de uns petizes, filhos de fidalgos, gente de posses. A mansão é extensa, tem jardim, um lago com patinhos, tudo cuidado e mantido pela criadagem. As crianças têm também uma ama, uma jovem vinda da Beira Interior.
Enquanto orientava os estudos dos pequenos, sob olhar atento da jovem perceptora, dei por mim a olhar libidinosamente para o volume dos seios. Fiquei por momentos em transe, tal a intensidade do desejo. Aquele olhar inteligente, apesar de inculto e desconhecedor, aquele corpo virgem, tenro, aprisionando uma alma que nada mais quer que ser corrompida. Por pouco não lhe afaguei o pescoço, a beijei nas faces rosadas. Imaginava-a assustada, imóvel, porém numa explosiva convulsão de excitação vaginal. O pior seriam os catraios, o que diriam depois aos pais. O segredo seria assim impossível.
Interrompi a aula, desmarquei as da tarde, e voltei para casa.

Esta pequena campónia fez-me perceber um pouco do que é o inconsciente colectivo do Carl Jung. Não tanto pelos mitos e crenças ancestrais, mas antes pela memória genética herdada dos antepassados.
Tenho nas minhas origens alguns patriarcas aristocráticos, gente também de posses e criadagem. E todos sabemos como são apetecíveis as jovens engomadeiras, as criadas de quarto, as ajudantes de cozinheira. Desde que jovens, pele fina e lisa, olhar doce, intenções puras, verdadeiras e ingénuas, a vontade de possuir em segredo estas pombinhas é irresistível.
Senti também esse desejo de posse pela jovem criada, senti a vontade de a ver submissa, silenciosa, disponível aos requintes que lhe prepararia, disposta a provar da minha beberagem.

Entregar-me-ei toda esta tarde aos prazeres onanistas inspirados na doce e terna ama. Vou sonhar com os rijos úberes, a pele das nádegas arrepiada com os meus beijos, a vagina rosada, levemente inchada e reluzente, entregue à luxúria, à dança visceral entre dois corpos.

Ai, caralho, que tesão me dás!

Está decidido, vou ser vegan!

Acho que vou mesmo ser vegetariano. Curto aquela noção de alimentação saudável e equilibrada. Acho giro um gajo comer ervas, tubérculos e essas tretas.
Hoje ao almoço, logo a seguir a uma saladinha de orelha, marchou um arrozinho de tâmaras bem soltinho e um suminho de maçã fresquinho. Estava uma delicia. Contudo, como a conversa estava animada e a companhia era de facto excelente, ainda mordi umas “fêveras” acompanhadas de uma salada de grão-de-bico.

Há muito tempo que não degustava uma refeição tão requintada. Gostei tanto, que à tarde, convidei uns amigalhaços para “picar” uns caracolitos (aquela “bucha” integral de mistura, ensopada naquele suco, estava que nem vos digo), antes de comer uma torta salgada de tofu e de mandar abaixo uma caneca de leite de soja.
Este lanche foi um sucesso! Converti o mais céptico dos meus amigos à nobre causa “vegan”, imaginem. Ficou de tal forma embrenhado nisto, que já me perguntava se babaganhuche (pasta de beringela) ligava com umas moelinhas fritas em óleo de girassol. Aconselhei-lhe porém, maionese de soja com um cheirinho de pimenta síria.

Ao jantar fiz uma bela salada de broto de alfafa, à qual tive de adicionar meia dúzia de finíssimas fatias de bacon (para dar gosto), e que reguei com 4 colheres de chá de tamari. Fiquei tão satisfeito, que mal toquei nas iscas com repolho agridoce.

É de facto fascinante, pensar na miríade de possibilidades de confecção dos alimentos na cozinha vegetariana. Agora que falo nisso, será que o Chutney de manga me vai adulterar o sabor do cozido que vou fazer amanhã para o almoço?

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Estas bolachinhas merecem ser acompanhadas por um cafézinho daqueles.

Marco, és o meu ídolo, pá!

Ainda se lembram do Marco do Big Brother? Aquele homem é o meu ídolo, pá! Saliento que este “pá” tem de ser dito com a inflexão correcta. Quem já teve o prazer de o ouvir falar, sabe do que falo.

Não posso deixar de ficar fascinado com tal intensidade de carisma grunho.
Desde a verborreia à sua expressiva linguagem corporal (o andar de perna aberta merece particular destaque), todo ele emana uma singular qualidade de labreguice.
Aqueles “ditos”, profusamente proferidos, enriquecem o vocabulário de qualquer aspirante a homem másculo e viril.
Ele é o mais fino exemplo do português típico. Como o próprio admite, um pouco rude, porém sensível.
Assertivo e sempre pronto a ouvir os outros, procura resolver qualquer conflito com diplomacia e lisura, o que resulta frequentemente numa explosão de testoterona capaz de encaminhar para o hospital o infeliz que o contradiga.
De coração vos digo, que nunca vi alguém com tal requinte de boçalidade. Aquilo está-lhe no sangue e qual vinho do porto, vai refinando com o tempo. É um hino à grunhice!
Quando crescer, quero ser como ele!

Morreu a irmã Lúcia, caralho!

Há marcas de café com poucas possibilidades de penetração em Portugal










Mulheres: Deusas ou Demónios?

Esta questão anda a apoquentar-me a "molécula" há imenso tempo. Acho que são sem dúvida das criaturas mais fascinantes do universo, são seres do mais belo e misterioso que há, porém, não as considero um "produto perfeito", longe disso!

Num ápice, conseguem passar da mais insustentável beleza e ternura para a mais arrepiante
crueldade e pervesidade. Peritas em sedução e na fina arte da manipulação, conseguem sempre os seus intentos (principalmente junto dos homens).
Criadas a partir da costela de Adão UMA PORRA!! Saíram foi mas é da distorcida mente criativa do demónio!
Senão, como existiria uma criatura capaz de tais requintes de malvadez em relação a nós?

Sedentas de poder, dinheiro, e claro, de quantidades industriais de piroca sortida, são
incansáveis nos seus esforços para manipular e hipnotizar os mais incautos.
Por vezes sem suspeitar, o homem mais capaz e robusto fisica/mentalmente (um qualquer colosso), fica transformado num mero e inútil farrapo.
Por portas e travessas, vão minando a saúde e sanidade mental da vitima escolhida, só parando,
quando a demência, a degradação fisica e o mais completo desespero se apoderam do pobre coitado, que no fundo, só desejava abafar a palinha em greta húmida um par de vezes.

Triste a sina de quem tem o azar de cair em semelhante ratoeira, e acreditem, ninguém está imune.
Bom quase ninguém, seres híbridos como o José Castelo Branco certamente estão!

Na ânsia de agradar e de satisfazer todos os caprichos, vamo-nos tornando uma caricatura de nós próprios, uns meros fantoches nas mão hábeis destas entidades nefastas.

Com o tempo, e após aturadas sessões de lavagem cerebral, administradas com uma frequência
diária, qualquer fio de pensamento racional que sobre ainda nas nossas pobres cucas, é reduzido a um fragmento de raciocínio desconexo. As faculdades mentais são de tal forma dilaceradas, que a muitos, só lhes resta como meio de comunicação, o balbuciar a custo, de monossílabos em tom
monocórdico e arrastado.

Elas no fundo, só se sentem realizadas e vitoriosas, quando o desgraçado, de joelhos nos chão e de mão trementes, ergue os braços aos céus, e fitando o firmamento com olhos raiados de sangue, solta um urro de angústia e de dor vinda das profundezas da sua alma.

Aí sim, elas sentem que a missão foi cumprida. Nem mesmo quando de seguida, e já sem forças para verter sequer uma singela lágrima, o ser que outrora fora um homem viril, num derradeiro gesto, faz disparar uma bala misericordiosa, que ao dilacerar metade do crânio, faz espalhar massa encefálica e pedaços de osso num raio de 5 metros.

Perante este cenário dantesco, de sorriso maquiavélico nos lábios e de bolsos recheados com o
dinheiro ganho com a árdua labuta diária do falecido, ainda são capazes de olhar com repulsa e desdém, para aquela massa inerte prestes a ser invadida pelas varejeiras e pela decomposição.

Mesmo durante as sacramentais juras de amor eterno, a mente delas fervilha, a congeminar maneiras de levar à ruína o insuspeito infeliz.

Vamo-nos unir enquanto é tempo, antes que haja uma rebelião e elas se apoderem do mundo, vamos agir contra tais acções.
Não iremos permitir que um bando de "amazonas" histéricas (possivelmente lideradas por Cinha Jardim), nos faça a folha!

Gritaremos em uníssono: "-Ide pró Inferno, criaturas impuras! Deixai-nos em paz, seres
mefistofélicos e intrinsecamente falsos, quais serpentes de linguita bifurcada!"
Acreditem, elas têm planos para dominar o universo e trazer o armagedão à humanidade. Os sinais estão por toda a parte.


Meditem então sobre isto:


-Porque será que existem muito mais viúvas que viúvos?

-Porque é que quando um homem subitamente se depara com um grupo de mulheres a cochichar, elas param de imediato e mudam logo de assunto de conversa?

-Porque é que vertem sangue putrefacto um vez em cada mês?
(porventura o sinal mais flagrante que existe um dedito de Lúcifer nos genes femininos)

-Porque é que querem igualdade de direitos? (para nos subjugarem, é o que é!)

-Porque será que nenhum invento importante para a humanidade foi criação feminina? (Porque
canalizam as suas pulsões criativas naquilo que é a sua única missão de vida, que é lixar a
cabeça à malta!)


A subjugação da população masculina está-lhes no código genético. Foram "programadas" para isso, qual terminator vindo de outra dimensão para nos trazer a ruína.
Será que merecemos tal sofrimento, será uma forma de justiça divina para nos punir pelos pecados terrenos?

Camuflados por fartas cabeleiras ruivas, opulentos seios, lábios carnudos, cinturas finas, coxas
roliças e vozes quentes e sensuais, estão anjos da morte, sempre prontos a transformar num mártir e a ceifar a vida a qualquer um que se lhes depare no caminho.

Não se deixem enganar pela Heidi e pela "Pipi das meias altas", elas escondem todo leque de
mensagens subliminares, que vão transformar angelicais miúdas de 5 anos em potenciais máquinas assassinas.

As mulheres representam o negrume da morte, o caos. Com elas presentes nas nossas vidas,
viveremos para sempre no limbo. E isto é que é uma verdade!

domingo, fevereiro 13, 2005

Projecto "A vida é uma festa!" em risco?

Como poderão os leitores mais atentos reparar, um dos nossos mais queridos colaboradores, o Chá, retirou o nome da lista. Aguarda-se para breve uma declaração pública para esclarecer o sucedido. No entanto, fontes próximas do bloguista afirmam que fortes divergências quanto ao rumo que a linha editorial do blog tinha levado nos últimos dias estão na base desta dissidência.

Auto - fellatio

O advento das auto-estradas de comunicação tem destas coisas: a fusão entre o hiper-texto de Doug Engelbart e a tecnologia de redes da internet trouxe-nos a possibilidade de aceder a informação, factos e documentos enredados, citados, linkados, páginas alojadas nos antípodas do planeta, ao alcance do botão esquerdo do rato. Recentemente assistimos à profusão de blogs, diários digitais onde os autores dissertam sobre os mais variados temas. Nos últimos dias tenho lido blogs amiúde (e eles têm gostado, os pobres catraios...) e constato, sem dispensar um breve sorriso irónico, que muitos dos blogs citam outros blogs que, por sua vez, voltam a citar os blogs iniciais. Este bajulante carrossel faz-me lembrar a RTP de há uns anos, com apresentadores de programas de Domingo à tarde a retribuir o convite dos apresentadores dos programas de Sábado à noite.

Outra característica de muitos blogs é a sua idiossincracia auto-biográfica: "Comprei ontem na FNAC, para além dos referidos CD's, alguns livros interessantíssimos, todos sobre história ou a reflexão sobre a história actual e o pensamento do homem contemporâneo, um deles de uma perspectiva filosófica mordaz. Ei-los:
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Portugal, Hoje - o Medo de Existir, de José Gil (Relógio d'Água)
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Les Tabous de L'Histoire, de Marc Ferro (Nil Éditions, col. Pocket)
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Para Além do Medo, o longo adeus a Pinochet, de Ariel Dorfman (Campo das Letras)
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História do Presente, de Timothy Garton Ash (Notícias Editorial)"



Garanto-vos que qualquer post colocado aqui sobre o meu dia-a-dia será apenas para vos comunicar uma bela punheta que bati, ou um grosso cagalhão que caguei. Desculpem lá a rudeza, mas estou farto de "armantes"!

sábado, fevereiro 12, 2005

Só falsidades...

Dizem que os homens só pensam em sexo. Um boato destes só pode mesmo provir daquelas criaturas perversas que são as mulheres, e que ainda por cima falam sem conhecimento de causa. Ora, isto não podia ser mais falso, pois em 24 horas que o dia tem, tirando aqueles 95% do tempo em que um gajo pensa em punhetas de mamas, sodomizações, e simples fodas com mulherio avulso, os restantes 5% são inteiramente dedicados a outras necessidades básicas, tais como, comer e dormir (a higiene pessoal é feita dia sim dia não, portanto não conta). As calunias que estas gajas inventam! Um castigo adequado a tal infâmia, seria, deglutir com sofreguidão, a semente da vida, proveniente de vigoroso e vascularizado caralho! Algo me diz que a maioria das prevaricadoras iriam ser reincidentes.

A vida é uma festa...

...desde que as putas das galinhas tenham grande e grosso caralho naquelas conas. Só assim não chateiam.

Projecto "A vida é uma festa!"

A vida é uma festa! Para alguns é certamente, mas tal como a maioria do comum dos mortais a vive, não será exactamente assim. A não ser que tenhamos dinheiro em barda, claro está. O projecto "A vida é uma festa" nasce justamente da necessidade que temos de sairmos do torpor no qual vivemos, quebrarmos um pouco as chamadas "regras da sociedade" (não andamos porém metidos em actividades ilícitas), de sermos diferentes, e por consequência disso, a nossa presença por vezes capta a atenção de quem nos rodeia, causando amiúde o sentimento de asco em muita gente (não é que esse facto, nos preocupe muito). Muito num estilo fight clubiano, usamos muitas vezes a provocação e a irreverência para não nos tornarmo-nos todos em cordeirinhos num rebanho.No fundo tudo isto é uma acto de libertação, uma tentativa de sairmos do espartilho das regras de conduta social. Considerem as nossas obscenidades como um grito de alerta, por assim dizer, uma alternativa à rotina do dia a dia.


Teremos nós a obrigação de sermos "certinhos" no nosso comportamento, e de mantermos sempre conversas politicamente correctas? Por vezes temos necessidade de sair fora desse contexto, e de fazermos coisas tão alegres e divertidas como por exemplo:

· Gritarmos "Foda-se!", a plenos pulmões em plena via pública. A isto chamamos de "mandar uns fuós", porque foneticamente por vezes sai algo mais parecido com "Fuóóda-se!". Esta explosão de energia , qual terapia de "primal scream", tem um efeito libertador imediato muito forte. Porém, é praticado com moderação, pois o nosso aparelho vocal não é de ferro.

· Tirarmos fotos nossas, de calcas em baixo e a simular o acto da defecação, nos locais mais inusitados (ainda não perdemos a esperança de tirarmos umas quantas na Assembleia da República). Os ataques de riso que essas mesmas fotos nos provocam, são inolvidáveis.

· Analisarmos com minúcia, as qualidades de cariz sexual de todas as gajas que nos passam pela frente.Análise essa, pontuada ocasionalmente, por um grito de "Ó Boa!!!!!" (Assim como assim, no fundo, elas até gostam, apesar de ficarem com um ar de nojo e repulsa).

Rimo-nos à parva com tudo isto, contudo saliento que o nosso objectivo não é ofender ninguém. O que fazemos, no âmbito deste nobre projecto, terá também a ver com "A fina arte de ser labrego sem realmente o ser".
Há sempre muita matéria-prima à nossa volta, portanto temos áreas de exploração novas, que nos são reveladas a um ritmo constante, e que servem de combustível para muitas das nossas brincadeiras. O povo português, graças a um desenvolvimento e experiência de vários séculos, tem na escala de "labreguice", um nível quase estrastoférico.

Analisar friamente todos estes disparates e tentar explicar estas experiências em palavras é uma tarefa muito complicada, pois isto vive muito de cumplicidade e da emotividade do momento.
Sem esses elementos, tudo isto não faz o menor sentido e não passam de actos da mais pura idiotice gratuita. Para nós, enquanto este projecto, que se propõe ser vitalício, nos una os corações e nos faça sentir vivos, a vida será certamente uma grande festa!

Critérios

Nunca vi as mulheres como meros objectos sexuais. Aprecio-lhes a candura, o sentido de humor, o olhar singelo de quem vive com a hierarquia de prioridades muito bem definida. Não me choca também quando uma mulher procura instruir-se, cultivando o intelecto.



sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Foi um jantar baril!

Foi mais um jantarinho fixe, com quatro amigalhaços de infância e adolescência.

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