O cavalheiro sente-se bem? Aceita uns sais de fruto?

Este freguês ficou um tudo-nada indisposto e teve de se ausentar prematuramente a meio do jantar, logo após o sarau literário.
Deve ter sido o foie gras que lhe caiu mal.

Palhaça !!!

Se há filme que nos dá cabo da voz, este é um deles.

Sandes Fraqueza - Muito leve, muito fresca!

A sandes fraqueza é mais uma opção gastronómica a ter em conta, especialmente na época balnear.
Especialmente concebida e adequada a todos os “bocas de leão” que sintam um ratinho a roer quando estão com os costados deitados numa toalha de praia.
É uma refeição ultra-ligeira e equilibrada que se pode fazer enquanto molham os calcantes na areia molhada e vêem umas mamas a passar, por exemplo.
Experimentem colocar toda a merda que por lá tiverem no frigorifico numa bucha e vão ver.
O que interessa é a quantidade.
500 gramolas ou mais uns pozinhos devem bastar para ficarem com a fome saciada e prontos para mais uma tarde de intensa cacholada no liquido.

A revolta da terceira idade.

As coisas que se assistem nos transportes públicos.
Ia uma senhora idosa em pé junto a um lugar vago, quando meia dúzia de senhoras muito solícitas, foram tentar ajudar/forçar a velha a sentar-se.
Pareciam galinhas histéricas junto da senhora.
Eram braços vindos de todas as direcções a tentarem sentar a senhora à força no lugar.
Os genebras já não podem ir tranquilamente em pé no autocarro, está visto!
Elas puxavam de um lado e do outro numa algazarra que até me fizeram acordar do estado de alheamento que os meus headphones me proporcionam.
Foi de tal maneira que iam atirando a idosa ao chão.
Tal era a ânsia de sentar a senhora que elas nem repararam que a velha era surda e que estava a dizer muito baixinho que ia sair na próxima paragem.
Às tantas a mostarda chegou-lhe ao nariz e vi jeitos da velha lhes chegar obra.
Era bem merecido!
A velha ficou puta da vida e por pouco não ia havendo milho ali no autocarro.
Esta gente em vez de ficar a ver o programa da manhã da tvi ou a jogar à árvore das patacas da sic, anda por aí a foder a cabeça à terceira idade.
Olha qu’isto, hã??!!

Farturas Mix.

Mais uma curiosidade.
A dietinha das farturas continua em evolução e esta versão que fiz só por piada contém uma pitadinha de deca durabolin e equipoise.
Vejam só o efeito anabolizante desta mistura!
Granda jardola!

Fino néctar.

Eis o verdadeiro vinho de gaja.
Não sendo nenhum enófilo, devo dizer que é um néctar da melhor casta, bem encorpado, contudo com um palador levemente doce e aroma acentuado.
Peço desculpa ao fornecedor por ter ser tão nabo a abrir garrafas de vinhos, pois só à terceira é que consegui ter êxito nessa operação.
A primeira garrafa escorregou-me da mão e partiu-se, tal era força que fiz sobre ela, e a segunda ficou a rolha lá dentro.
Sou um nabo, não há nada a fazer.
Lidar com uma garrafa de vinho é ( mal comparado ) como lidar com as gajas.
Devemos ser firmes e seguros, porém devemos ter pericia e delicadeza suficientes para chegar ao desejado néctar.

Dieta da Fartura - Êxito final!

Após aturado trabalho de pesquisa, investigação e muito “trial and error”, eis o resultado da introdução de L-Carnitina e Ómega 3 no óleo da fritura.
O problema foi arranjar maneira destes componentes não perderem propriedades com a elevada temperatura, mas valeu a pena o esforço.
Quis fazer uma dieta que fosse o mais simples possível, sem recurso a comprimidos, batidos e tretas dessas e acho que consegui.
O resultado é avassalador e um rotundo sucesso.
Desta vez, esta querida cumpriu à risca as minhas indicações e o resultado está à vista.
Vejam só a elegância, hã?!
Gostava que ela também pudesse desfrutar do meu entusiasmo, pois este êxito também lhe pertence, mas encontra-se em coma no hospital.
Coitada, é a vida!
Ninguém a obrigou a aceitar os 8 euritos que lhe dei para mamar farturas durante 15 dias.

É oficial - A dieta é um sucesso!

Já viram o resultado da dieta das farturinhas nesta querida? Catita, hã?!
Ok, admito que do ponto de vista nutricional ainda não está perfeita.
Digamos que precisa de algumas optimizações, mas está no bom caminho.
Talvez seja mais eficaz se usarmos óleo de girasol na fritura.
Vejam só o ar descontraido como a piquena chupa a sua limonada fresquinha.
Quem sabe se não seja disso mesmo, a jovem está claramente a quebrar uma das regras básicas.
A dieta é bem clara, nada de liquidos excepto um bocadito de água para empurrar o farturame para o bucho.
Faço ideia os quilos de açucar e calorias que estão naquele refresco!
Depois admiram-se de estarem badochas, não cumprem aquilo que um gajo lhes diz!

Farturinha da boa.

Se há marados que inventam dietas malucas como a dieta do tomate, dieta dos morangos, dieta malibu beach, até a dieta do mijo vejam só, concluo que inventar dietas parvas é um direito que me assiste.
Vou falar-vos da espantosa dieta das farturas!
Tal como todas as dietas malucas, esta dieta consiste na ingestão exclusiva de um alimento qualquer, neste caso farturinhas das boas.
Eventualmente será necessário um copito de água para ajudar a escorregar melhor e não embuchar, mas não muita.
Há por aí tantas dietas de merdas que sabem mal como o raio e que não têm piada nenhuma, porque não uma dieta de qualquer coisa docinha e boa como a bela da fartura?
Se me perguntarem o porquê de semelhante ideia, respondo-lhes porque sim.
Resposta brilhante, não acham? Porque sim, porque me apetece, acho giro.
Vão ver que vão ficar com uma silhueta esbelta e elegante.
Melhor que isto só fazendo campismo selvagem em Sintra, especialmente em altura de ritos satânicos.

Granda piaço.

Pelo ar abúlico e ausente, parece que a droga queimou a carola toda a esta lenda viva da produção discográfica dos 60s e 70s.
Ou então foi de anos e anos a aturar os caprichos das vedetas do som, mas duvido porque este freguês era ainda mais marado que a maioria deles.
Não quero ser má língua, mas cheira-me que este piaço não vê pente há muito tempo.
Quem não se lembra da famosa “wall of sound” do Phil Spector?
Pelos vistos agora é mais “wall of hair”.

Foto: cortesia de S.

Unhinha arranjada.

É o chamado roer o unnhame até ao sabugo.
É um bocado "freakish". Lá se vai o conceito de unha arranjada, não é Desatino?
Quando se cumprimenta um gajo destes com um aperto de mão é sempre de desconfiar.
Sabe-se lá se o "mangas" não nos está a cobiçar o unhedo ?
Eu sei que tenho as unhas macias e saborosas, mas são minhas, "ouvistes"?

Lenha da boa.

Eu sei que colocar fotos de lenhadores viris e de grandes tarolos de madeira, não augura nada de bom à masculinidade d’um gajo, mas caguei!
Estamos no Verão, vem a calhar.
Olhem lá tanta lenhazinha da boa, hã?!
Tarefa hercúlea sem duvida, três gajos bombarem tanta arvore!
Ainda por cima, pelo aspecto da foto, naquele tempo não haviam certamente os meios técnicos “medernos” que existem hoje.
Aquele trabalho deve ter-lhes saído do cabelal, e cabedal é coisa que parece não abundar naqueles “mortos de fome”, “falta de ar”, “stal’ossos” do camandro.
Ou muito me engana, ou os fregueses que posaram para a foto não são os verdadeiros heróis da “cena”, porque esses já estariam no estaleiro com as cruzes todas fodidas.
Com aquele ar todo fresquinho e viçoso, com as costas tão direitinhas e de mãozinha na anca, parece muito suspeito.
Não sei, cheira-me que sim.
Então e os desgraçados dos cavalos, pá!
Foda-se, só aqueles “pilecas” para tanto material??!!!
Cum caralho, pelo ar sereno dos manguelas, os gajos nem sabem o que os espera!
Isso é que vai ser alancar!
Vida de cavalo é dura, é o que vos digo!
Mas enfim, isso são pormenores de somenos importância porque o que é de salientar é a qualidade da lenhazinha.
É da boa, meus amigos, da BOA!!!

A day at the office.

Estava farto! Saturado dos mesmos lugares, dos mesmos cheiros, dos mesmos rituais.
Todas as manhãs era a mesma coisa, aturar os mesmos colegas chatos, milhões de telefones a tocar incessantemente e as “galinhas” a rirem histéricas na cozinha.
Tinha a cabeça a estalar!
Achava-me também injustiçado com a minha posição na empresa, já para não falar na remuneração que se mantinha inalterada há quatro anos.
Enquanto uns fumavam cigarros no hall e aperfeiçoavam a fina arte da “graxa ao chefe”, outros como eu, bombavam trabalho como se não houvesse amanhã.
Aquele ambiente não era para mim.
Após variadas tentativas frustradas de mover a malta para exigir justiça e igualdade para todos, resolvi tomar medidas por minha própria iniciativa.
Eu sei que nestas questões a união faz a força, mas caguei para isso!
Decidi fazer a minha “insurreição”, por assim dizer!
Dirigi-me ao gabinete do chefe e explanei as minhas inquietações o melhor que pude, dadas as circunstâncias.
Não é fácil falar com um chefe que passa mais tempo a vangloriar-se do brutal bólide desportivo ( vulgo carro do prazer/engate ), a combinar dates com amigas do “pêto”, a ver mamas e cus no ecrã do portátil e a passar os olhos por tudo o que é impressa cor de rosa.
Nem se dignou a fechar a porra da “Nova Gente”!
Tive ganas de dizer:

- Desculpe que lhe diga, com todo o respeito, o Sôr Engenheiro e filhos de puta como o Sôr Engenheiro mereciam justiça popular em praça pública! Era o Sôr e o Gaspar Ramos! Madraços! E se o sôr fizesse um rolinho com a puta da revista e a metesse nos entrefolhos, das regadas, das aldrabas, das contrapipas do centro da peida, hã??!

Enfim, depois do Sôr Engenheiro me ouvir e reflectir um pouco sobre o assunto, levantou-se e exclamou:

- Tem razão Sr. Ramires! O Sr merece outras condições de trabalho. Esteja descansado, a partir de hoje o caro amigo vai ter um espaço só para si.
Um local sossegado e livre de confusões.
Vai deixar de se preocupar com o bruá do escritório, com os fumos dos cigarros, com as diferenças de temperatura do ar condicionado, do WC sempre ocupado e com os vírus que os seus colegas lhe mandam por e-mail.
Vai ver que vai gostar, tenho o sítio ideal para si!

Agradeci-lhe a compreensão e depois de algumas horas fui encaminhado para o meu novo local de trabalho.
Ele tinha razão, isto aqui é outra loiça!
O meu novo “spot” situa-se numas galerias escuras vários metros abaixo do solo.
As paredes de pedra infectas de sujidade e musgo e o ambiente quente e húmido são sem dúvida bem diferentes do que se passa lá em cima no escritório.
O chefe pensou em tudo.
Tenho finalmente um espaço só para mim!
Aqui tenho um ralo para fazer as necessidades e a um canto da sala está uma secretária velha e um banco de madeira com uma perna empenada.
É realmente um sossego!
O silêncio só é cortado pelo som dos meus dedos a bater nas teclas da máquina de escrever, pelo acender da vela que alumia a sala e pela malga de arroz num prato de plástico que me é deixado pela janelinha da porta de entrada.
Está-se bem.
Aqui não há aqueles horrendos fumos a tabaco, só há cheiro a fezes e a bafio.
Agora é que vai ser produtividade.
Num ambiente calmo e sem distracções como este, vou ser uma pessoa mais produtiva e sem dúvida mais feliz.

Arrumado por natureza.

Ora aí está a verdadeira arrumação "avant garde". Baseada na organização do caos, esta técnica vanguardista liberta-nos a mente para outras coisas mais importantes como escrever parvoíces nos blogs, por exemplo.

Palavras.

Por vezes gostava de transmitir por palavras o que este senhor conseguia expressar num só gesto.

Ride like the Wind.

Já repararam na malta dos “picanços”?
Já manjaram bem a pinta?
A pose crispada, os olhos raiados de sangue, os dentes cerrados, os dedos fincados no volante e os níveis de testosterona a rebentar a escala são em regra os sinais que mais facilmente denunciam estes meninos.
Eu não tenho pó-pó, mas compreendo perfeitamente essa necessidade primária de competir, do prevalecer da força sobre o mais fraco nessas batalhas no asfalto.
Também eu sinto muitas vezes essa vontade de ir até ao limite, do desafio, de provar o sabor da vitória.
Faço-o muitas vezes em acesas corridas para apanhar o autocarro.
Isso é que é de macho!
Não estamos dependentes de máquinas, mas sim de nós próprios e da nossa capacidade física.
Por exemplo, hoje só não cheguei primeiro naquele sprint de 30 metros até à porta do autocarro porque o raio da velha parecia que tinha fogo nas “sabrinas”.
Ainda assim fiquei num honroso 2º lugar de 7 participantes.
Não subestimem a 3ª idade!
Eles são veteranos nessa merda!
Parece que vão a morrer naquele ritmo pouco certo de quem já tem o quadro todo empenado, mas quando avistam o bus a partir, parece que têm gaitas no cu!
Vão com tanta sede ao pote que às vezes até mandam as “canadianas” com as putas e tudo!
Naquelas idades essa pequena glória pessoal é tudo na vida.
E vendo bem as coisas até estão em vantagem em relação à malta “jove”.
Os baixos níveis de densidade óssea causados pela osteoporose dão-lhes uma leveza que não pode competir com os atletas mais maciços.
É um facto, os “genebras” até voam com o vento! São leves como plumas!
Nestas coisas a também alimentação é de importância vital e o “mata-bico” rico em hidratos e as clássicas “sopas de cavalo cansado” dão-lhes uma pica que só os mais potentes esteroídes anabolizantes podem proporcionar.
Quais varizes, qual quê??!

Eu. Poetiso, arfando. Inspiro. Com, dificuldade.

Há. Meses que não escrevia. Na companhia de Zeus, observador sorridente das nossas minúsculas vidas. Deixei-me entregue aos desígnios. Divinos. Fuji à. Minha verdadeira vocação. Escrever poesia. Para asmáticos. As frase são. Curtas. Porque. Para ler os. Poemas respeitando a pontuação. É. Preciso inspirar muitas. Vezes no meio dos. Versos brancos.



[dedicado a quem cujo nome não podemos pronunciar]

Borat é sublime!

Dúvida gramatical

O plural de Fórmula Um é Fórmula Dois?

Dúvidas acerca do orgasmo feminino - I

Há horas mais propícias para a satisfação da alma através dos prazeres do corpo pelo onanismo nas mulheres?

Dito de uma forma menos pretensiosa: as gajas têm preferência na hora quando se masturbam?

Mo-mentos su-blimes

Vejo estes quase oito minutos de penáltis e continuo a ficar arrepiado quando o Cristiano Ronaldo pega na bola para marcar o último. O ar desafiador dele, aos saltinhos junto à marca de penálti para acentar a relva. Um monstro de confiança, de vontade. São estas coisas que me prendem ao futebol. Uma série de penáltis com sensações de confiança e angústia alternadas entre golos marcados ou bolas ao poste. E o Ricardo, fenomenal! Outra coisa a registar, é o relato em inglês, tipo Pro Evolution Soccer. Dá para perceber a diferença de nível entre Portugal e Inglaterra. Imparciais, correctos, sem má onda. Ora aqui está um misto de momento sublime e de add-vice. Oiçam e comentem.

Um momento sublime por dia - IX

Assistir a um golo importante, tendo a consciência que pode ser decisivo é como sentir o jáculo de um intenso orgasmo. Mas aguentar a tensão num jogo de zero a zero e resolver tudo nos penalties é uma javardice pegada, já se está a ver. Uma brutal descarga de energia, uma emoção intensa, eufórica e pujante.

Obrigado Scolari! A equipa não joga um caralho, não tens avançados decentes, é verdade, mas dá ideia que aquilo se deve muito mais à tua capacidade de mobilizar as tropas do que a uma organização técnico-táctica. Mas obrigado na mesma. Hoje fiqeui muito contente a ver-nos passar às meias.

E obrigado Ricardo! Gosto de ti na baliza do Sporting a dar casa contra o Benfica, mas gosto mais ainda de ti a defender estoicamente os penalties dos ingleses!