terça-feira, novembro 27, 2007

Mick Jagger tuga

Não vem nada a propósito, mas hoje apetece-me falar de um personagem que conheci nas minhas ultimas férias no parque de campismo de Aljezur.
Ora bem, trata-se de um rapaz que é cara chapada do mítico vocalista dos Rolling Stones quando adolescente.
De dia o rapaz trabalhava no supermercado e à noite ia fazer uma perninha no café/restaurante a servir bicas, a assar umas fêveras e afins.
Reparem bem no insólito que é estar a pedir 200gr de fiambre a um Mick Jagger algarvio.
A semelhança era particularmete marcante ao nível dos lábios
Mais uns pozinhos e daria quase para servir de prancha para a piscina.
O professionalismo do puto era pautado pelas incomensuráveis trombas tinha quando estava em horário laboral, o que lhe dava mais proeminência ao labiame.
A sua boa disposição manifestava-se na precisão no corte nas ditas fatias de fiambre, que em abono da verdade, eram quase todas atiradas com violência para o caixote do lixo de tão bem cortadas que estavam.
Era grande o contraste quando se encontrava na sua pausa do cigarrinho, em amena cavaqueira com os amigos ou a fazer aquilo que mais gostava, que era dar saltos de cu aberto para a piscina ou a mandar larachas às garinas.
O sacrista do Mick era mesmo outro gajo quando não tinha de bulir.
Ali todo gingão a exibir-se às miúdas e tal!
É assim mesmo homem, afinfa-lhes, mas pela tua rica saúde corta lá a porra do fiambre como deve ser !

segunda-feira, novembro 26, 2007

Casamentos aos molhos

Definitivamente aquilo que mais me agrada nos casamentos é a comida.
Não gostando particularmente da cerimonia religiosa nem do sorriso idiota que os noivos invariavelmente ostentam na cara ( o estado "in love" faz-nos realmente fazer com cada figura ) , como bom alarve que sou, não desdenho aquela actividade à qual vulgarmente designo como : comer à fartazana.
Para mim, basicamente os casamentos só servem unicamente para este fim.
Tudo o resto para mim é a mais pura perda de tempo e significa para mim uma tortuosa e interminável espera onde vou fazendo figura de corpo presente no meio de inesgotáveis torrentes de ósculos e amplexos.
O meu ar de fastio vai sendo substituído por uma cada vez maior alegria a cada metro que me aproximo do local do copo de água.
Quando finalmente me aproximo da mesa das sobremesas, já estou mais rejubilante que o Gene Kelly no Singing in the Rain.
Haverá coisa mais burguesa do que um um copo de água para 1342 convidados?
Enquanto as madames de piaço armado fazem chorar as pedras da calçada ao verem os noivos a saírem da igreja, eu fico de coração partido ao ver o horror, a tragédia pendente sobre os destinos destas insuspeitas criaturas.
Os anos de birras, amuos e lamúrias permanentes que vos esperam, meus caros.
Livrem-se de desaguisados inúteis e poupem o dinheirinho do casórios meus palermas!
Houvesse quem proferisse alto e bom som em plena cerimónia:
-Ò Fagundes, se soubésseis a real dimensão da alhada em vos estais a meter, iríeis
seguramente preferir um valente pontapé de ensaio nos tubaros aplicado por um jogador de râguebi!

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