terça-feira, julho 26, 2005

Holiday

Férias, sempre as férias. Agora só se fala nelas. Eu cá também estou prestes a entrar no período de descanso.
E é o que vou fazer, descansar. Nada de avarias e tropelias mil. Não condeno quem prefira a puta da loucura em tempo de férias, nada disso.
Simplesmente quero paz e sossego, não quero ficar a desejar tirar férias das férias, não sei se me faço entender.
Provavelmente a coisa mais irreverente que irei fazer, será engolir a pastilha elástica, ou algo parecido.
Irei aproveitar para ler mais um pouco, curtir a companhia de quem gosto, dar uns passeios porreiros e desfrutar do prazer supremo que o dolce fare niente me dá.
Se entretanto, este “plano” de férias se alterar, logo vos conto.

PS: Qualquer dia sou banido em assembleia de blog. Agora fazer posts a falar da puta das férias! Olha que caralho! Ideias tiradas do cu com um gancho, é o que é!
Por este andar, qualquer dia ainda venho aqui falar da apanha da azeitona.

segunda-feira, julho 25, 2005

Sol da Caparica

Gosto de viajar de autocarro, não sei se será por hábito ou porque fui sardinha de conserva noutra vida.
Com a minha musiquinha a bombar nos headphones, lá vou eu ao sabor dos solavancos e das ocasionais travagens bruscas.
Temos que apanhar a cadência correcta dos balanços, não contrair os músculos e principalmente não lutar contra isso!
Para a viagem ser confortável, temos que nos deixar levar naquela onda, não sei se estão a perceber.
Como gajo curioso e de apurado espírito analítico, gosto de ficar a observar aquele fervilhante microcosmos, com especial destaque para a expressão corporal e facial dos passageiros.
Como em qualquer aglomerado de “maralha”, existem pormenores de grande interesse, do ponto de vista sociológico.
Dos pontos negativos, prefiro nem falar, pois todos vocês já os conhecem de ginjeira.
Hoje vinha sentado à minha frente, um garotito dos seus 6 ou 7 anitos, acompanhado pela sua progenitora.
Iam claramente equipados para uma soalheira manhã de praia.
A mãe tinha aos seus pés, uma sacola com o farnel e uma garrafa de água fresquinha, tudo muito bem “acondicionado”.
Apresentava-se com um leve top de cores garridas e uns calções que deixavam a descoberto uma generosa quantidade de pernas doiradas pelo sol.
A comissura dos lábios, repuxada ligeiramente para cima, formava um quasi-sorriso que parecia dizer: -Eu vou prá praia meter as ventas no liquido e vós ides prós vossos locais de trabalho, “fuçar” que nem uns cães!
É justo imaginar que ela pensaria algo deste tipo, perante as trombas façanhudas da malta que não teria como destino um quente e extenso areal de praia.
Por seu turno, o gaiato estava com um ar enfastiado que só visto!
Era giro o raio do puto, um mulatito de olhos grandes.
Levava um boné do “Batatoon”, t-shirt amarela com a palavra “Olé!” escrita no peito, calções azuis-claros, ténis e umas divertidas peúgas com o Becas da Rua Sésamo.
De braços cruzados sobre o peito e de sobrolho franzido, o chavalito não estava nada satisfeito com ideia de passar a manhã a tostar ao sol e a apanhar com a espuma da rebentação nas trombas.
Preferia certamente estar com um comando de playstation nas unhas ou a jogar à bola com os amigos lá da rua.
Não o condeno por isso.
Agora ir à praia e ficar a fazer estúpidos castelos de areia e ficar com a colhoada cheia de areia…, foda-se!
Porque é que esta puta não tem um daqueles incontroláveis desejos de bombar a pila do vizinho do 3º Esq?
Assim regressavam JÁ a casa, e o petiz podia ir sem mais demoras jogar matrecos com os amigos.
Foi penoso assistir ao lamento silencioso que o rapazito transmitia. Fazia um forte contraste com a aura veraneante da mãe.
Ocasionalmente, aquele olhar desconsolado ia sondando a mãe, procurando nela algo que alimentasse a sua esperança de voltarem para trás, mas qual quê?
A mãe daquele petiz estava mesmo decidida a ir trabalhar pró melanoma ou carcinoma, ou quem sabe, apanhar uma salmonelazita.
Só me apeteceu dizer: -Estou contigo, puto! A tua mãe tem com cada ideia mais parva! Toma lá dinheiro para umas ganzas! Pra esqueçer, tás a ver...

segunda-feira, julho 18, 2005

Consultório do Drº Ramelas

P:

Caro Drº Ramelas,

Tenho uma duvida que me anda a inquietar há algum tempo. Sempre gozei de uma saúde de ferro, mas desde que pratico sexo oral com o meu namorado, começou-me a crescer um quisto na virilha esquerda.
Será que engolir esperma prejudica a saúde?

R. Ameira.


R:

Amiga R. Ameira,

A sua questão reveste-se de extrema pertinência e em minha opinião já é altura de esclarecer as dúvidas das nossas leitoras de uma vez por todas.
Minhas amigas, a ingestão de sémen não só não faz mal, como dá saúde, e da boa!
Estudos efectuados em laboratórios de Bruxelas revelam que a quantidade equivalente a uma colher de sobremesa, cobre ¼ das necessidades proteicas diárias de um adulto.
Já viram, se fizerem 4 colheitas diárias do sagrado líquido, satisfazem plenamente TODAS as necessidades proteicas do organismo.
Além disso, previne também doenças respiratórias e cardiovasculares.
Mas há mais! Também foi revelado que o esperma favorece o consumo de gorduras acumuladas no corpo, logo, é ideal nas dietas de emagrecimento.
Se quiserem apresentar uma silhueta elegante na praia, façam o obséquio de mamarem bem os nabos dos vossos companheiros amorosos.
Vão ver que me vão dar razão!
Além dos quilitos a menos, saliento igualmente o importante factor hidratante e até de bloqueio aos raios UV que o esperma apresenta.
Quando espalhado na pele, o esperma cuida e hidrata em profundidade, tratando também de suavizar as incomodas rugas de expressão.
O inestético efeito “casca de laranja” da celulite, também desaparece com aplicação de sémen nas zonas afectadas.
As leitoras podem o utilizar o método de extracção que preferirem, procedendo ao consumo directo da fonte, ou se preferirem, guardar a semente da vida para posterior uso como iguaria gastronómica.
Podem usar a esporrinha como tempero de salada ou em fondue, por exemplo.
Fará certamente divertidas sobremesas. Já imaginaram?
Bavaroise de esporraline, mousse de langonha, creme de leitinho de boi, pudim de nhanha…
Enfim, as possibilidades são tão variadas quanto a vossa imaginação o permitir.
Uma coisa é certa, uma pitada de esporra dá sempre um toque de requinte a qualquer prato que as minhas queridas confeccionarem.
Como podem verificar, é só vantagens! Podem sorver sem receios, todos os resquícios de esperma de todos os falos erectos, que por casualidade, se atravessarem à vossa frente.
Para terminar, só um conselho: Não desperdicem a semente da vida, pois como devem saber, é um grande pecado!

domingo, julho 17, 2005

Sem penas




Para que não me venham dizer que nem todas as mulheres são umas galinhas, aqui está uma que o é em grande. Ia lampeira, toda grossa, comigo atrás a deixar rasto, e eis que, de repente, alçou as asas e levantou vôo. Mais galinha que esta, foi a puta da minha câmera fotográfica que resolveu parar quando a gaja desafiou a lei da gravitação universal de Newton. Aposto que se tivessem dado um nome masculino à máquina fotográfica isto não tinha acontecido.

sábado, julho 16, 2005

Peida






Vai de mal a pior

Ando à deriva,
Sem asas para voar, sem companhia para estar.
Não sou o mesmo sem ti,
De alma em carne viva, busco o infinito.
Em gritos silenciosos chamo por ti.
Vem beber o muco…
perdão, o suco da vida.
De olhos fechados, veremos o cosmos…
Corpos celestes reflectidos nos teus seios.
Brilhantes punhetas…
Sorry, cometas a salpicarem o horizonte de luz.
Caleidoscópio de emoções à flor da pele.
Abre as portas do teu corpo,
Quero diluir-me nas águas do teu ventre.
Sorver a tua seiva, intoxicar-me nos teus silêncios.
Musa (ou será tusa? Sei lá) minha,
Ouve o meu apelo,
Não me deixes só, viajaremos juntos.
Nas margens da duvida, ganharemos confiança…
Vence o medo e embarca comigo numa bela enrabadela…
Desculpa, caravela.
Ao sabor da corrente iremos à descoberta.
Para sermos um só e todas aquelas baboseiras.
Vamos lá acabar com as lamechices.
Sou homem,
Tu mulher, (dah! Havia de ser o quê, um cabrito maltês?)
Sabemos o que queremos,
De coração aberto te digo:
-Vinde lá mas é foder,fuder,fudder!

quinta-feira, julho 14, 2005

Para posts destes, mais valia estares quieto!

Para não dizerem que sou imbecil e que só escrevo alarvidades, vou agora escrever um post completamente sério, desprovido de qualquer tentativa de graçola boçal. Aqui vai:










Pronto, gostaram?

Cabeça à roda (take 2)

Não consigo dormir mais, está muito calor e já estava às voltas na cama.
Tive, porém, um lindo sonho alusivo ao verão.
Sonhei que estava descansadinho a descansar a ossada na praia, quando de súbito se dá um fenómeno agora em voga nos areais portugueses: o arrastão.
Em escassos segundos a praia foi invadida por hábeis jovens de seios opulentos que por onde passavam, semeavam o pânico entre as mulheres e o êxtase entre os homens.
Isso é que foi aviar fruta!
Cuidam vocês que as moças vinham roubar a malta, não é?
Já estão a imaginar o enredo!
Roubar, só se for uns jinhos furtivos, na corrida, na passada, como se diz nos relatos de futebol.
Elas correram a praia de ponta a ponta (literalmente), e quais borboletas pousando de flor em flor, foram depenicando aqui e acolá, envolvendo-se com os homens em sensuais jogos de sedução.
Não demorando mais que alguns segundos por cada gajo, foi um reboliço danado enquanto durou a insólita orgia balnear.
Por mim passaram dezenas delas. Davam beliscões, chupões, apalpões e carícias sortidas em sítios acabados em ões.
Algumas mais afoitas, arregaçavam grandes pedaços de caralho como se não houvesse amanhã.
Havia de tudo, de jeito inocente, delicadas e meigas, de olhos doces, lábios carnudos, brutas e selvagens, com longos e esvoaçantes cabelos…
Se ao menos houvessem praias assim!

Cabeça à roda

Acredito que há sempre algum elemento autobiográfico em quase tudo o que escrevemos, mas desta vez irei aprofundar um pouco mais, vou falar um pouco de mim.
Podem dizer alguns de vocês em uníssono : - Lá vem este egocêntrico do caralho com as merdas do costume!
Caguei! Falo daquilo que me apetecer, olhó caralho!
Estou com febre no ossos, a cabeça a andar à roda (mas não como a catraia do exorcista) e o nariz gotejante, por isso é natural que este post faça ainda menos sentido que todos os outros.
A minha cuca não está nada coerente (duvido seriamente se alguma vez terá sido) e não consigo alinhavar duas ideias seguida, contudo, apetece-me vir para aqui encher chouriços.
Esta merda tem andado um bocado parada e acho que não faz mal um pouco de diarreia mental só para agitar estas águas estagnadas e fétidas.
Hoje não fui trabalhar, o vírus da influenza apoderou-se do corpo e obrigou-me a ficar a marinar em casa. Olha só que chatice!
Apesar de andar aqui a tropeçar nos tapetes, ter o nariz entupido e o corpo fatigado e sem força, até curto estas viroses.
Estes bichitos no fundo, estão é muito sós, por isso buscam a nossa companhia. Acho uma ternura! Como é bela a natureza!
Como gosto de estar em harmonia com o cosmos, não vou fazer por expulsar o vírus do corpo nem ficar de mau humor, ele só vai embora quando lhe apetecer.
E como bom anfitrião que procuro ser, até ponho uma musiquinha do Fausto para relaxar.
Depois de dormir um par de horas, vou até à Internet ver umas gajas. Passeio o olhar nas sensuais curvas das figuras femininas que languidamente adornam o ecrã do meu monitor.
É patético, bem sei, mas deveras estimulante. Faz voar a imaginação (entre outras coisas). Com elas dançaria o tango num qualquer salão de dança de Buenos Aires.
Com todas elas, desde as impossivelmente belas às menos abençoadas pela natureza.
Elas frágeis e sedutoras e eu a conduzir a dança. De braços firmes, com um vigoroso movimento de rotação, fazendo a minha parceira rodopiar antes de voltar a ser amparada pelo meu toque viril.
Bailaríamos durante longas horas, de improviso, ao som do piano, violino e acordeão.
Parceira atrás de parceira, juntos iríamos fazer aquele jogo feito de avanços e recuos, moveríamos um pé em cada compasso, num espectáculo de harmonia e delicadeza.
De corpos entrelaçados, roçando os sapatos entre sensuais carícias.
É melhor parar, já estou a ficar tonto outra vez.
Tento ler um pouco, mas as vogais e consoantes misturam-se no meu pensamento como numa sopa de letras. É escusado.
Ligar a televisão é que nem pensar! Recuso-me a assistir àqueles deprimentes programas da manhã.
Decido fazer algo de útil, voltar a explorar a Internet, sem rumo, a ver onde os dedos me conduzem o rato.
Passados 5 minutos, estou a pousar a vista no lombo de gajedo sortido.
A pele desnudada das jovens, fazem-me viajar até às belas praias da costa do nosso querido Portugal.
Fecho os olhos e sinto o sol a doirar a pele, o cheiro a maresia, a rebentação das ondas, a fragrância inebriante do óleo de côco na pele de uma bela morena estendida à beira mar, o cadenciado balançar de umas mamas a passarem por mim…
Que porra, e estas férias não há meio de chegarem!
Tenho que parar com esta tortura!
Estendido no sofá, de braços e pernas abertas e a curtir o estado febril, olho fixamente para o tecto.
O silêncio só é interrompido pela respiração ruidosa, a fazer lembrar o Darth Vader.
O corpo não reage, sem forças, deixo-me estar na companhia do viruzinho malandro.
Será que ele estará numa de jogar uma jogatana de playstation comigo? Era uma boa!
Depois de debatermos o assunto, ele convence-me a ir descansar os olhitos para a cama.
Não tenho forças para discutir. Vou destilar um bocado para o vale de lençóis e sonhar com as férias que se avizinham.

sábado, julho 02, 2005

The first rule of fight club is...

Este post é dirigido às meninas do In-deed, sendo referente a um comentário por mim colocado no referido blog, o qual incluo de seguida.

@ Pode ver este comentário no post entitulado Add-Vice[Filme].

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Anonymous said...
Se bem conheço o Tyler Durden, ele haveria de apreciar este blog e as jovens petizes que o orientam, mas no fim (*), ele haveria de regar o blog com gasolina e chegar-lhe um fósforo.
Aí é que a altamente inflamável falta de originalidade faria uma chama linda!

(*) depois do amigo Tyler D. ter empalado as “mininas” com potente e ejaculante caralho e de ter deixado as respectivas anilhas todas esgarçadas.

30 Junho, 2005 14:35



Mundus said...
Para evitar possíveis polémicas em relação à autoria do comentário colocado anonimamente, devo esclarecer que o mesmo foi da minha autoria.

01 Julho, 2005 12:54


Inês L. said...
Desiludes-me Mundus. Assim que seja possível(o meu computador encrava quando tento) esse comentário será apagado. Enquanto aí está, que sirva como exemplo do que não queremos aqui.

01 Julho, 2005 16:03


LuaNova said...
Ah, o justo castigo popular aplicado pelos arautos da moral e bons costumes. Aqui no In-deed não existem pensamentos impúdico, nem erros, nem hesitações. Só certezas, só add-vices, só arrogância e presunção.

Também acho que o Mundus se excedeu, mas quem sou eu para o punir ou julgar? Para além do mais é um muito grande e querido amigo. É para estas coisas que os amigos são, para dizer as verdades, mas para os receber de braços abertos quando erram.

01 Julho, 2005 16:10



Al_Fazema said...
LuaNova quando te encontrar vou deixar a minha costela gay vir ao de cima e dár-te um beijo na boca,escreves coisas tão lindas.

01 Julho, 2005 21:54



LuaNova said...
Vem a meus braços, meu querido amigo! Oscula-me! É bela esta sincera demonstração de afectos. As galinhas do In-deed é que vão ficar baralhadas. Terão de ir ver a cartilha do Bloco de Esquerda aber o que pensar. Por um lado somos uns ordinários machistas, por outro temos demosntrações de afecto tão genuínas e expontâneas qeu afastam qualquer hipótese de homofobia. Como podem decidir o que devem sentir e achar e relação a nós? É como aquelas pessoas que antes de proferir opinião sobre um quadro perguntam de quem é.

01 Julho, 2005 22:44



Inês L. said...
Juro que não percebo porque é que ainda cá vens LuaNova. Não fazes nada senão criticar. Pelos vistos nem tu nem nós estamos felizes com esta interacção. Se te limitas a ser um "parasita dos comentários", não venhas. Não leias sequer. Poupa-te a isso e poupa-nos de ti.

01 Julho, 2005 22:57

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Fico comovido com essa prova de sincera e incondicional amizade da tua parte, Lua Nova.
Agradeço a mensagem que me quisestes transmitir nas tuas amáveis palavras.
Vi o meu nome associado a um eventual julgamento popular e fiquei a matutar nas possíveis razões para tal facto.
Devo ter feito alguma marotice da qual não me recordo, sei lá.
Não interessa, o tempo tem estado de feição e eu até gosto deste tipo de eventos.
Se me permitem, faço uma sugestão. Juntem algumas jovens de direita-cristã e julguem-nas comigo. Pelo que eu tenho visto, andam por aí umas bem roliças.

Não vejo razão para tanta celeuma em relação ao meu comentário no In-Deed @.
Para começar, e como viram o filme devem saber, o Tyler Durden era menino para fazer o que referi e talvez mais ainda. Imbuído no espírito fightclubiano, e em certa medida no espírito da “Vida é uma festa!” (que por vezes é sem duvida, caracterizado por uma rudeza e boçalidade extremas), o comentário deveria servir, tal como o filme, para as meninas reflectirem um pouco.
A referência ao fogo tem duas vertentes distintas, porém interligadas. Por um lado, é uma alusão à forte componente pirotécnica que existe no filme, por outro, tem de ver com as suas propriedades destrutivas e purificadoras.
Já viram o que isto poderia representar?
As chamas ao fazerem “tábua-rasa” do vosso blog, iria limpá-lo de todo o conteúdo pretensioso e sensaborão.
Teriam vocês a oportunidade única, de repensarem o vosso blog, e de o fazerem renascer das cinzas, qual Fénix gloriosa e imponente, a rasgar o firmamento bloguistico.
Venha daí essa chama! Essa pontinha de irreverência, que de certeza está bem presente nas vossas psiques.
Façam a diferencia, sejam originais, rogo-vos eu com a garganta seca, na aridez do deserto do in-deed.
Quanto às referências sexuais presentes no comentário, fico surpreendido e desiludido em simultâneo.
Desiludido por verificar que ainda existe por aí uma pontinha de puritanismo, e surpreendido por não acharem estimulante a ideia do estonteante Brad Pitt vos dar a experimentar inolvidáveis e salutares prazeres carnais.
Estamos no século XXI, foda-se!
O sexo deixou de ser tabu há muito tempo e vocês como jovens modernas e emancipadas, deveriam celebrá-lo como um hino à vida, e não achá-lo ofensivo ou algo de menos próprio.
Confesso que fui longe demais na parte das “anilhas esgarçadas”. Longe de mim imaginar sofrimento nesses ternos e voluptuosos corpos. Teria de ser tudo feito com muito amor e carinho, claro está, mas temo que o viril Tyler Durden, no calor da batalha do amor, não fosse um tudo-nada impetuoso.
Nessa eventualidade, não se preocupem, porque como diria o menino Tonecas, “-Cura-se com pedra ume”.

PS: Um tema de elevado interesse cultural para o vosso Ad-Vice, seria o relato de uma edificante visita ao recentemente estreado Salão Erótico, a decorrer na FIL.
Proponho que dêem lá uma saltada, pode ser que aprendam umas coisas.

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