quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Estou com pressa mas quero cagar em cima deles!

Estava a passear pelo blog do Gato Fedorento e dou de caras com uma polémica entre o RAP e uns meninos de outro blog, O Acidental. Começo a ler este último e fico a achar que também se devia chamar fedorento, tal a nojeira de opinações que por lá vai.
Ao longo da minha vida tenho lidado com gente de todas as facções, opiniões e modus vivendi. Mas sempre encontrei nos ditos da direita-cristã uma enorme dose de hipocrisia. Havia um abismo profundo e escuro entre o que imponham como valores e princípios de vida e a sua prática. Ler a entrevista do João Cesar das Neves é uma gota neste pântano.
Todas, ou quase todas, as rameiras de direita-cristã que conheci tinham as seguintes características: eram extremamente moralistas, sabiam muito bem julgar o comportamento dos outros, e todas se deliciavam com picha alheia. Bastava tocar-lhes com um dedo e logo abriam a boquinha para sorver esperma quentinho. Putas do caralho! E depois de engolir e passar um lenço nos lábios voltavam ao normal: "Acho muito errado isto que estás a fazer, é por atitudes destas como a tua que a nossa sociedade tem tantas doenças, tantos problemas de droga, tantos homosexuais e gente de cor." E depois lá iam para casa, cuidar do seu marido e beijar os seus filhos com hálito a sémen.
Há pouco escrevi "quase todas". Falta falar das quase. São raparigas que levam a evangelização mais a sério, que sentem mais facilmente a culpa cristã. Não é que não chupem também, não é que não gostem também de ser virilmente sodomizadas enquanto dizem "rebenta-me o cú todo, porco do caralho. Esporra-te na minha boca." Mas para além de chupar muito mal (leia-se: põe o dentinho), dizem estas ordinarices a meso voce. Tudo o resto se mantém: o regresso à moralidade normal, o reencontro com o esposo, a boca mal lavada a beijar os filhos.

Estou no Blog.com.pt