quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Depois do broxe, 3 avés marias e estás perdoada

Não querendo macerar a vossa “molécula” com a minha habitual insistência mórbida em assuntos de cariz sexual, vejo-me compelido a redigir umas linhazitas sobre os falsos moralismos das moças de direita-cristã.
Concordo plenamente com as considerações que o amigo LuaNova faz em relação a esta problemática.
Parece haver dois estados de consciência naquelas cucas beato-putas. Como se houvesse um comutador cutâneo que ao mínimo toque de um dedo, fizesse uma rapariga devota e prendada às lides de casa, andar pelos parque de estacionamento a praticar o belo “felacio”.
Estas falsas moralistas do caralho, tão depressa podem estar a rezar o terço ou a argumentar veementemente contra o aborto, como estar de anilha esgarçada e o cabelo todo espalhado na cama, a servir de receptáculo de esperma em longas maratonas de sexo “nojento e badalhoco”.
Enquanto ainda vão a descer as escadas da igreja, numa soalheira manhã de domingo e obtiveram o “perdão divino” pela última remessa de pecados cometidos, já vão a pensar na inocente punheta que bateram ao vizinho do 3º Dto, no imponente e vascularizado caralho do chefe, que mamaram com de(leite), ou do requintado botão de rosa que fizeram ao limpa-chaminés.
Todas estas conservadoras “mães de família”, têm no seu alter-ego lascivo, a hipótese de colocarem em prática elaboradas fantasias sexuais, em orgias que decerto fariam corar Calígula.
Como é que as mesmas pessoas que defendem o sexo só para fins de procriação e o condenam antes do casamento, se entregam às mais primárias pulsões sexuais, é a meu ver um intrigante mistério. E depois o ordinário e grosseiro sou eu!

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