sexta-feira, junho 30, 2006

Um momento sublime por dia - VIII

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quinta-feira, junho 29, 2006

Um momento sublime por dia - VII

Promessas são promessas, caralho. Mas bem me arrependo de ter dito que ia fazer 31 posts sobre assuntos culturais. É que há dias na vida de um gajo em que não acontece nada de especial. Por acaso hoje até aconteceu. Dei de manhã um passeio muito revigorante, repetindo um percurso antigo que me fez trazer ao presente coisas que não imaginava ainda armazenadas na minha fraca memória. É um exercício violento, este de regressar uns 25 anos atrás. É bonito rever ruas, prédios, lembrar situações, olhares, gestos e palavras, mas a sensação de perda do que já não existe, as saudades que provoca, doem muito. Muito.

Este video cabe aqui como elo entre as saudades e a tal promessa estúpida tranformar este blog no Acontece. Ainda se tivessemos por cá a Anabela Mota Ribeiro para lhe podermos apalpar o befe, valia a pena. Mas assim, só mesmo a puta da teimosia me leva a inserir a martelo estas coisas. O video foi utilizado num campanha da Apple. Não liguem. O que interessa é o que vem primeiro.

quarta-feira, junho 28, 2006

Um momento sublime por dia - VI

Jesus, cristo na cruz, desesperou e disse: "Pai, porque me abandonaste?"

É considerado este um dos mistérios da Paixão. O Filho de Deus a fraquejar e a duvidar da salvação? A não resistir à dor que o fustigava e a gritar veemente com o Criador, depois de ter dito que sabia o que iria acontecer? É também uma das passagens das sagradas Escrituras que mais me comove. Jesus a tornar-se igual aos homens, a não resistir à dor.

Também eu não resisti e hoje tenho de vos mostrar mais um belo momento. Não é sublime. É pauuummmm! Sublime é o Senhor.

terça-feira, junho 27, 2006

Um momento sublime por dia - V

Vi este golo em directo, sentado no chão da sala, divertido com uma rivalidade que vinha da recente guerra das ilhas Malvinas. Nessa altura, com apenas 11 anos, defendia muito mais facilmente as causas politicamente correctas da esquerda, e torci obviamente pela Argentina. O jogo já estava quente com a primeira facadinha do Maradona, aquela mão de Deus, única maneira possível de um jogador com 1,60m ganhar um lance em altura a um guarda-redes com mais de 1,80m. Depois veio esta jogada, um momento sublime que fica para a vida de todos os que o assitiram. Maradona pega na bola no meio campo e, sozinho, finta meia equipa inglesa marcando golo.

segunda-feira, junho 26, 2006

Um momento sublime por dia - IV

Irritam-me gajas e gajos que não gostam de futebol e dizem, como se fosse uma piada extremamente original, inventada nesse preciso momento: "Não entendo qual é o interesse de ver vinte e dois maluquinhos a correr atrás de uma bola."


Que não se goste de futebol por ser revoltante o dinheiro que lhe gira à volta, por sentir ter hoje este desporto de massas o mesmo papel que o circo tinha para os romanos (passe a considerável evolução civilizacional de andarem "22 maluquinhos a correr atrás de uma bola" em vez de serem torturados ou executados em público pela Santa Inquisição ou comidos por leões nos Coliseus), ou por ser muitas vezes um espectáculo entediante ainda concedo. Agora reduzir a elaboração possível de uma batalha ordenada e sujeita a regras bem definidas a uma graçola gasta é pura ignorância e falta de estilo. O futebol envolve para além do jogo em si inúmeros factores de análise e reflexão. O espírito gregário, as paixões e ódios dos adeptos, os jogos psicológicos dos treinadores, as metodologias de treino que exponenciam geometricamente jogadores normais ou banalizam jogadores geniais, a beleza de movimentos de um jogador de que finta meia equipa adversária e marca golo.

Que assumam não perceber nada do fenómeno, os que reduzem o futebol à simplicidade de ver 22 homens a correr. Apliquem esse conceito de indiferença forçada e mal-disfarçada aos outros desportos colectivos com bola, abdicando do cliché de esquerda anti-futebol (já sei que vou levar por esta). Digam que têm outras coisas para fazer que lhes dão mais gozo. É legítimo. Mas não moralizem. Percebam que a piadinha redutora e sem graça é um auto-atestado de limitação que está ao nível de se considerar a pintura contemporânea como um monte de gatafunhos às cores, um músico rock pior que um músico clássico que toque Beethoven, ou uma mãe católica que teve mais de quatro filhos como uma grande fodilhona que sabe que a fruta é boa.


"There's more in heaven and earth than are dreamed of in your philosophy, Horatio."

William Shakespeare, Hamlet
Acto 1, Cena 1
* O momento sublime do dia é a alusão à pintura, a comparação da música rock e música clássica e a citação do Hamlet.

domingo, junho 25, 2006

Um momento sublime por dia - III

sábado, junho 24, 2006

Um momento sublime por dia - II

Cristo en la cruz
Jorge Luis Borges


Cristo en la cruz. Los pies tocan la tierra.
Los tres maderos son de igual altura.
Cristo no está en el medio. Es el tercero.
La negra barba pende sobre el pecho.
El rostro no es el rostro de las láminas.
Es áspero y judío. No lo veo
y seguiré buscándolo hasta el día
último de mis pasos por la tierra.
El hombre quebrantado sufre y calla.
La corona de espinas lo lastima.
No lo alcanza la befa de la plebe
que ha visto su agonía tantas veces.
La suya o la de otro. Da lo mismo.
Cristo en la cruz. Desordenadamente
piensa en el reino que tal vez lo espera,
piensa en una mujer que no fue suya.
No le está dado ver la teología,
la indescifrable Trinidad, los gnósticos,
las catedrales, la navaja de Occam,
la púrpura, la mitra, la liturgia,
la conversión de Guthrum por la espada,
la inquisición, la sangre de los mártires,
las atroces Cruzadas, Juana de Arco,
el Vaticano que bendice ejércitos.
Sabe que no es un dios y que es un hombre
que muere con el día. No le importa.
Le importa el duro hierro con los clavos.
No es un romano. No es un griego. Gime.
Nos ha dejado espléndidas metáforas
y una doctrina del perdón que puede
anular el pasado. (Esa sentencia
la escribió un irlandés en una cárcel.)
El alma busca el fin, apresurada.
Ha oscurecido un poco. Ya se ha muerto.
Anda una mosca por la carne quieta.
¿De qué puede servirme que aquel hombre
haya sufrido, si yo sufro ahora?

sexta-feira, junho 23, 2006

Um momento sublime por dia - I


Ocorreu-me iniciar o pequeno texto que acompanha aqui o David com "Uma mão descomunal". Depois dei conta da cacofonia em que caíra, da possibilidade de me acusarem de esta mudança de postura ser apenas fachada. Não é fachada, mas é muito complicado mudar o registo de um dia para o outro, deixar de olhar em volta sem ter os reflexos primários do passado recente, sem desejar partilhar convosco esses momentos, também sublimes, alguns. No entanto, prefiro obrigar-me a fazer algo que nos primeiros tempos poderá não ser tão natural como o meu último ano e meio de análise sexista e boçal.

Escolhi David de Michelangelo precisamente para acentuar esse violento condicionamento. Para além da personalidade controversa e conflituosa de Michelangelo, arrancar de um bloco de mármore uma figura sublime exige um esforço de contenção desmesurado, imagino eu. Já é cliché atribuir-se a Michelangelo a consideração sobre a facilidade de esculpir, bastando para isso retirar a pedra que excede a forma final no bloco. Desconfio que seja um mito entretanto desenvolvido e perpetuado por gajos como eu, que contam uma história e a vão acrescentado e idealizando. Michelangelo usava modelos no atelier, o que contradiz essa mania de transformar um génio do esforço, da dedicação e da concepção, num monstro da facilidade. Um Mozart da escultura. Mozart, outro mito da facilidade. Também é aparentemente treta que este David seja o que abateu Golias à pedrada. Diz-se que essa foi a inspiração que Michelangelo vendeu à igreja católica, mas que na verdade David seria o nome do modelo donde Michelangelo modelara o bloco de mármore. A discussão entre historiadores parte do pormenor da não circuncisão do pénis, que seria impossível no Rei David.

A maioria das gajas com quem fui para a cama me disseram que eu parecia assim entre o Brad Pitt e o Paul Newman. Mas uma intelectual, que lia imensas coisas e era muito culta, disse que eu parecia o David. Quando exibi o meu gigantesco pénis circuncisado, ela sorriu e só muito mais tarde voltou a falar.

quinta-feira, junho 22, 2006

Uma granda peida por dia - XXXI


Luz etérea, imaterial. A sublimação do desejo. A forma perfeita mas irreal.

Resolvi acabar esta série de 31 um posts da "uma granda peida por dia" com uma imagem simbólica. Um cú é objecto de desejo essencialemnte psicológico. Vemos formas redondas, justas, e sentimos desejo, vontade de possessão, mas nada disto é real, nada disto é Amor. Toda a imagem é volátil e enganadora.

Termina hoje a série "Uma granda peida por dia" para dar lugar à série "Um momento sublime por dia". Muitos terão saudades, bem sei. Sentirão falta do olhar diário de cús que nos cruzam, nos habitam o mundo interior dos desejos irrealizáveis. Tudo isso acabou agora, mas recordo-vos a nota de despedida do AC Milan ao Rui Costa, recentemente, no seu site oficial. "Há em cada jogada de Kaká um pouco de Rui Costa.". Eu atrevo-me a dizer o mesmo: "Há em cada cú que por nós passa um pouco de LuaNova."

Amanhã é dia novo, vida nova. Este blog vai mudar, este LuaNova vai mudar. Todos vão mudar. Para melhor.

Prémio Labrego 2006 - Discurso de vitória

Brigados, brigados!
Desculpem o atraso, mas é que fui mandado parar numa opração strop depois de controlar a rotunda do relógio.
Como é óbito, é com muita emóch que subo a este palanque a receber este trefeu.
Espero que pró ano que vem, tenha condich para continuar a ser bem, mas bem labrego e casca-grossa.
Espero que curtam a minha farpela, foi dos restos que o meu genro gamou aos ciganos.
Coitado, o gajo ainda está à espera que lhe deiam uma dinastia para se livrar da cana.
Foi caçado a meter os garfos na caixa de um supermercado e levou uma panada nas ganchetas quando já ia a bazar.
Eu bem lhe disse que ter-se metido na droga ainda havia de lhe fazer mal à saúde.
Agora anda ali com o quadro todo empenado porque o segurança do supermercado lhe chegou obra.
Tive o cuidado de vir com as truçes a conduzir com as meias, já manjaram?
Pareço um homemsexual, ó caraças! Tantas peneiras para vir aceitar este prémio, mas é com muito gorgulho que venho hoje aqui mandar umas bocarras.
Estas voas estão cada melhores e sabem como é, estou sempre pronto a mandar uns bitaites finos às gajas. Hehe! ( Riso boçal )
Ó boa!!
Eu até tenho sido um gajo feliz com o que a vida me dá nem sou de muita ambich.
Hoje até estou bueda contente porque a minha patroa passou a efectiva lá no serviço.
Um granda beijo prá minha Alzirita!
Desde que o gorlioso ganhe, que eu tenha boa xixa para abaganhar e umas moelitas entaladas numa bucha com torresmos à maneira, estou com deus!
Saudinha da boa para todos os que vetaram em mim, é o que eu desejo!

(descendo do palanque com ar gingão e pés prá doca)

- Ó côdeas, traz-me aí uma mine que fiquei com o gargalo seco!

Pensamentos...

Tira tusas - Colocar o preservativo e imaginar um filha da puta de um campino com aqueles barretes estúpidos.

Precisa- se desconfiómetro. Urgente!

Há perguntas tão idiotas que merecem respostas do mesmo ou de calibre mais elevado.
Este é um dos clássicos exemplos das idiotices que os putos são obrigados a aturar dos adultos:

- Ó Barnabé, gostas mais do papá ou da mamã?

-Dada a actual conjuntura económico-financeira e a minha subsequente impossibilidade de despender o vil metal nas putas, contento-me em brincar com a pilinha.

Trungas! Embrulha que é por "cosa" das tosses!
É assim memo!
Deveria ser uma resposta nestes moldes que a petizada deveria ter para dar àqueles paspalhos que insistem em dividir as pequenitas cucas das “crienças” e causar danos graves no seu desenvolvimento emocional.
E depois admiram-se que os putos precisem de ir ao psicólogo em vez de andarem a espreitar por baixo das saias das educadoras de infância.
Além da pergunta em si, existe outra fonte de reflexão a ter nesta matéria: porquê semelhante questão?
Existem várias hipóteses:

1 – Fuder ( com u ) a cabeça ao puto.
2 - Fuder ( com u ) a cabeça a um dos progenitores e alimentar o ego do outro.
3 - Imbecilidade crónica do emissor da pergunta.

Raismapartiça mais às perguntas desta gente, foda-se!
Se isto são perguntas que se façam!
Neste caso só haveria um forma do imbecil se redimir desta falha:

- Não tens fundo de maneio para fazer face a necessidades tão prementes??!
Foda-se! Vamos já tratar disso! Toma lá umas lecas para ires às putas, mas não digas que vais daqui, hã?
Já agora, pega lá uma camisucha, não vá o diabo tecê-las.

- És um gajo baril, pá! Já agora, não tens mais umas “ampolas” para poder mudar a pilha ao tamagoshi?

Vão por mim, não grilem a cabeça dos putos com perguntas de merda.
A vida vai encarregar-se disso mais tarde. Não destruam a inocência aos gaiatos.

quarta-feira, junho 21, 2006

Uma granda peida por dia - XXVII

Errata

Demasiada cerveja neste cornos fizeram-me saltar um número na série das peidas. Tantos anos a estudar números reais, números imaginários, séries de fibonacci e a sequência dos números naturais, e depois é esta merda. Incompetente do caralho!

A peida XXVII ficou esquecida algures entre uma Superbock e uma Sagres. Segue dentro de momentos, depois deste sincero pedido de desculpas.

terça-feira, junho 20, 2006

Uma granda peida por dia - XXX


Belo. Falta só uma e depois a redenção. Trinta numerais romanos é obra.

segunda-feira, junho 19, 2006

Uma granda peida por dia - XXIX

Há uns dias recebemos o primeiro contacto. Foi-nos pedido por um leitor um email para enviar uma peida por ele fotografada. Criámos o email, anunciá-mo-lo, e hoje deu-se um acontecimento maravilhoso, meu queridos amigos! 19 de Junho passa a ser um marco importante na história deste blog. O post de hoje dedicado à rubrica "Uma granda peida por dia" representa a primeira colaboração de um leitor do A Vida É Uma Festa.

Estamos a fazer algo de muito importante pela cidadania em Portugal! Qual choque tecnológico... Aqui vai o texto do leitor, que não identificamos, e a fotografia. Obrigado!


Caro Lua,

Cá vai a melhor peida que já fotografei. Repare na estreiteza da cintura da menina e nas formas rijas mas arredondadas daquele cuzinho.

Cumprimentos,

anonymous

domingo, junho 18, 2006

Uma granda peida por dia - XXVIII


Está quase. Já aprendi a escrever até 28 em números romanos, faltam só IV para chegar às 31! Depois será a minha redenção. Um último esforço, apenas.

Curiosa, esta passagem da vida imersa na luxúria, no pecado para a vida mais virtuosa, saudável e nobre. Uma virtude que quero desenvolver na fase próxima, nasce ainda no lodaçal. O fim da diletância, da incapacidade de levar projectos até ao fim. Quando morre um velho nasce uma criança, diz o saber popular, e das mais tristes desventuras podem ter origem as mais bravas e louváveis qualidades. Está quase, quase!

sábado, junho 17, 2006

Perdidos e achados

Perdi a minha subtileza não sei quando nem onde. Alguém a viu?

Uma granda peida por dia - XXVI

sexta-feira, junho 16, 2006

Errata

No post anterior foi usado um argumento que decerto suscitará boa esgrima de argumentos por cabeças mais politizadas. Refiro-me, como todos já perceberam, ao ponto 2:

Os autores deste blog usam este blog para purgar os males da vida no bulício da cidade e exorcizar os traumas de uma sociedade inspirada nos moralizantes valores judaico-cristãos através do escárnio de alguns estereótipos demasiado embutidos no comportamento idiossincrático dos portugueses.


Isto é, como dizem os brasileiros, conversa para entreter moleque. Nós estamos-nos a cagar para os níveis de ruído e de monóxido de carbono de Lisboa. Como nos são praticamente indiferentes os pudores católicos. Não gostamos de juizos de valor mas estes não são um exclusivo das beatas de igreja.


Substitua-se assim aquela conversa mole e pseudo-cócó-psico-intelectualóide por :

Os autores deste blog são tarados sexuais, têm a mania e riem-se de coisas parvas.

Uma granda peida por dia - XXV


Sinto necessidade de fazer alguns esclarecimentos às amigas mais perturbadas com as origens desta rubrica.

Este blog tem um carácter satírico e não pretende dar conta da totalidade das vidas dos seus autores.

Os autores deste blog usam este blog para purgar os males da vida no bulício da cidade e exorcizar os traumas de uma sociedade inspirada nos moralizantes valores judaico-cristãos através do escárnio de alguns estereótipos demasiado embutidos no comportamento idiossincrático dos portugueses.

Os problemas de consciência por fotografar cús alheios vão bem, obrigado. É chato se alguma das visadas se reconhecer, mas era pior ter um filho na droga ou estar desempregado.

Mesmo assim, se alguma das senhoras se levar demasiado a sério, pois lá teremos de ir para tribunal. Se fosse num país tipo EUA teríamos de pagar o equivalente a dois anos de ordenados na função pública. Nesta latrina de país podem ir esperando sentadas.

Fotografar peida alheia não toma aqui ao escriba mais de um minuto por dia. Olhar para os cús já era natural, andar de máquina em punho é um hábito antigo, e a técnica de captação de imagem está a progredir a grande velocidade.

Os tempos livres do menino são assim ocupados com muitas outras coisas para além do desejo sexual imortalizado nesta forma de arte. Passeio muito, faço desporto, leio umas coisas, escrevo outras, etc. Tenho perdido muito tempo com coisas inúteis, é certo, mas que nada têm a ver com este hobbie nojento para uns, idolatrado por outros.

Interromper esta missão de 31 dias está absolutamente fora de questão. Mesmo reconhecendo que o humor tem limites estéticos e éticos, que esta rubrica pode em parte estar a ultrapassá-los, é para mim um princípio mais importante manter a coerência e perseverança do que desistir a meio. Não estafam esse argumento para justificar a "coerência" do Cunhal?

Para provar aos detractores que a nossa vida não é só isto, passarei a dedicar-me a assuntos culturais nos 31 dias seguintes. Não garanto análises inteligentes sobre obras de arte todos os dias, mas pelo menos uma fotografia ou assim.

Deusmalivre.

Será que é mau sinal quando as nossas gajas falam de bola com as amigas e nós de viagens e do tempo com os gajos?

Quando der por mim estou ver a rubrica do Cláudio Ramos ou a ler as crónicas do Carlos Castro.

Estarei a ficar gasosas?

Foda-se, antes uma tacinha de cicuta no bucho.

quinta-feira, junho 15, 2006

Uma granda peida por dia - XXIV

quarta-feira, junho 14, 2006

Peida Magra vs Peida Peuhhhhhh!


Caríssimos

Com grande entusiasmo acompanho a Vossa dissertação sobre rabos, mérito, forma-essência, pretas.

Em 1º instância digo-vos que comer (canz)analmente o rabo vertente seria sem dúvida um momento especial (merecedor de 20 euros, no mínimo)

Em 2º instância reconheço que, de facto, a industria cosmética e ginasial pode proporcionar hoje em dia rabos tipo - kate Moss , vulgo - peida de rapazinho.






Assim sendo postulo:

1-Um matxo não gosta de peidas de rapazinho
2- um matxo gosta de, no processo (canz)anal, agarrar em xixa e não em ossos
3- um matxo gosta de saber que está a comer uma gaja inteligente, com bom gosto, que reconhece as suas próprias limitações, escolhendo a roupa que mais a favorece.
4- um matxo actualizado tenta, numa perspectiva globalizante e transversalizante, comer o máximo de raças possível, alargando assim os horizontes de amigas de outros continentes.


Deixo-vos com um bom naco de outro continente.

A peida platónica vs. a peida plutónica

A última peida que coloquei neste empreendedor espaço cultural suscitou no querido Zorro uma reacção de asco e repugnância pelo modelo utilizado. Diz o Zorro que a fotografia nem está mal, mas que é sua convicta crença que despido o tecido de ganga naquele volumoso cú, espirram em todas as direcções as incorrigíveis banhas e peles da visada. Voltamos assim ao tema "forma e conteúdo". Tudo isto me lembra um diálogo de Platão, lido na minha adolescência. Alguém se chega perto de Sócrates e diz:

- Mestre, andam por aí a dizer que és de má rez. Não te vais a eles?
- Mas é Verdade, jovem Pseidorímedes. O meu fundo é realmente mau, mas luto contra essa minha natureza todos os dias, desde o canto do galo no crepúsculo matutino até ao último raio de Sol expirar por trás da montanha. E é esse o meu mérito, lutar continuamente contra o meu conteúdo maligno, adquirindo uma forma benigna.



Receio ter perdido alguma coisa na tradução, pois apenas encontrei aqui o original em grego antigo e já lá vão uns anos desde que andei a esfodaçar a Mileta, a amiga grega que conheci no interrail.

Mas a ideia é esta: Se a rapariga da fotografia tem uma peida gorda e flácida, se lhe é humanamente impossível queimar o excedente por via de ginásios ou clínicas de modelagem corporal, não há que dar louvores por ter escolhido o par de calças apropriado a tranformar grosseiro canhão em bombante peida? Deixem-se de crueldades, rapazes. Se é só para comer com os olhos, chega e sobra. Já agora, a gaja não é preta. E não sejas racista se não queres ter uma aspirante ridícula a poetisa a atacar-te com comentários anónimos a questionar a tua orientação sexual.

Uma granda peida por dia - XXIII



A chamada granda bolha. Paauummmm!

terça-feira, junho 13, 2006

Trip to remeber.

Hoje apeteceu-me armar-me em maluco e resolvi ir de autocarro para o trabalho.
Pensei eu, ou vou de autocarro ou a pé. Como não queria ir sozinho, resolvi abdicar de um agradável passeio de 3h e 45minutos e partilhar a minha existência com mais 64 pessoas.
Escolhi o transporte público porque curto o contacto com as pessoas e aquelas molhadas de gente todas bem compactadas naquele espaço exíguo é um método excelente de começar bem o dia. Não sei explicar, é o “cunbibio”, o calor humano, os cheiros, sei lá…
Mas hoje não sei porquê, fiquei ligeiramente descolhoado. Digamos que durante os 20 minutos que demorou a viagem de autocarro, fiquei a conhecer em detalhe, todo o historial clínico da senhora que se sentou atrás de mim e do respectivo marido.
Desde as repetidas operações às varizes, às hérnias nas pernas do marido, tudo foi esmiuçado com detalhe queiroziano.
As idas ao “neutricionista”, a dieta à base de“selada”, os tubos metidos nas virilhas pelas veias“prencipais” e as dores lancinantes causadas pelos consecutivos rebentamentos de suturas, todos estes pormenores foram relatados com verve.
Não poderia ser uma vulgar seborreia, uma verruga ou vá lá, uma unha encravada ou joanetes?Fez-me lembrar as minhas visitas ocasionais ao centro de saúde.
Por estranho que pareça, a sala de espera exerce sempre sobre mim um estranho poder curativo.
Aquilo é que são os verdadeiros profissionais da doença!
Aquela malta faz vida daquilo, ou melhor, a própria vida é a doença.
Sinto-me um mancebo, um caloiro ao pé daqueles veteranos da maleita e da doença crónica.
A minha vulgar influenza não é nada comparado com os diabetes, a hipertensão, as varizes, o Alzheimer, a artrite, a bronquite, a angina, as hérnias, os tumores, a osteoporose, os “câncaros”, a tuberculose, a demência, os problemas circulatórios, as doenças cardiovasculares e tudo aquilo que faz as delicias dos utentes mais idosos.
Quando finalmente chego ao consultório médico, sinto-me a pessoa mais saudável do mundo.
- Deixe estar, não tenho nada. A sério sôr dôtor!Esqueça lá isso.
Vamos lá a combater a solidão, ocupar o tempo com coisas positivas e deixem de viver para a doença, pá!
As juntas de freguesia deviam criar espaços lúdicos e promover actividades de grupo para idosos, tais como o visionamento de filmes pornográficos ou prática desexo tântrico, por exemplo.
Era de valor! Ao menos assim gozavam melhor a vida e ao mesmo tempo, faziam exercício físico.
Só qualidade de vida, meus amigos!

Uma granda peida por dia - XXII



Numa altura em que há quem queira fazer blogs com fotografias sacadas da net, postar um cú por dia, fotografia de autor, fruto delicioso de uma caçada diária, é exercício de méritos louváveis. Viva Eu!

segunda-feira, junho 12, 2006

Uma granda peida por dia - XXI



Esta é daquelas que não fica nada de especial no retrato, mas a miúda era linda, só vos digo. E o rabo não era mau, apesar de mini size, aqui é que parece menos bom.

"MAMA MIA - Mamas todo o dia"


Ilustres

Inspirado pelo sufoco que é andar na rua e de 20 em 20 segundos armar o pau com os generosos decotes que as nobres portuguesas nos propõem diariamente, proponho a inserção, no Nosso espaço, da rubrica "MamaMia - Mamas todo o dia".
Aguardando deferência dos caros colegas, deixo-vos com mais um naco das mais altas castas.

domingo, junho 11, 2006

Uma granda peida por dia - XX

sábado, junho 10, 2006

Uma granda peida por dia - XIX



Cá está a peida XIX. O primeiro milagre é eu ter conseguido escrever 19 números romanos sem me enganar. Dei a mostrar o blog a um professor catedrático da Faculdade de Letras, no ramo das grego-romanas, para me confirmar se estava tudo nos trinques. Ele sussurou-me: "Romani numerus correctus est, mec quo surprenditi et respiratorum vate, volupiata raborum colocatum in blogutos tua."1, e depois piscou-me o olho e gargalhou até desatar a tossir.


1 "Os numerais romanos estão correctos, caro LuaNova, mas o que me surpreendeu e deixou sem fôlego foi a volúpia das peidas que lá pusestes" (a tradução a partir do latim é minha, não tenho a certeza de estar 100% correcta, mas o sentido é este.)

sexta-feira, junho 09, 2006

saco de plastico


É com a humildade de quem, desde a excélsia génese deste inigualável blog, acompanha IURDemente as Vossas profundas incursões no não menos profundo mundo do Rabo, da Mama e do Pito, que me apresento. De facto, é com uma pontinha de emoção que posto o meu 1º naco, que me parece da mais fina selecção.
Não me despeço sem deixar uma palavra de admiração pelo empenho por vós revelado na prossecução da gloriosa rubrica “ uma peida por dia”.
Parabéns!

Quando estala o verniz.

Antes que venha uma súbita e nefasta vontade de trabalhar, e visto que a minha sandocha de torresmos já marchou, aproveito a minha horita de almoço para escrever umas linhas.
Estão a topar aquelas famílias de “emigras” vindas de França, cheios de cagança e boas maneiras do beco das galinheiras?
É vê-los de Mercedes branco imaculado ( topo de gama, claro ) a chegar à praia cheios de adereços.
Ele é chapéus-de-sol de cores, corta ventos, marmitas de comida e toalhas de cores berrantes.
A família de “emigras” comum, em regra é constituída por:

Chefe de família – Homem de meia-idade, de pose pomposa e barriga proeminente.
Nos dedos repousam grandes cachuchos e no pescoço cordões de mais 2 Kgs de “órina”.
O bigodinho à Clark Gable e cabelo todo puxado para o lado a tapar a careca são igualmente imagem de marca.
A voz grave e autoritária comanda toda a família e “aide” quem não obedeça de imediato às suas ordens.
Toda a famelga destila cagança, mas o “chefe de família” refina esse conceito.
Ele é o supra-sumo da barbatana.
Cheio de delírios de grandeza, ele julga-se o máximo.

“Esponja” ou esposa – Senhora de fino recorte e de perfil altivo. Grande fã do Toni Carreira, distingue-se pelo “piaço” cheio de laca e pelo sebum acumulado nas unhacas das unhas dos dedos dos pés pintados de vermelho vivo.
É capaz de opinar sobre tudo e fala como se não houvesse amanhã, especialmente ao telemóvel ( os toques polifónicos pirosos são um must! ) com as amigas.
Tem a sapiência de uma pedra da calçada e a uma inteligência e sensatez apuradas.
São muitos anos dos “consultórios” sentimentais que constam na revista Maria e afins.

Petizes ou mais vulgarmente conhecidos como Putos do caralho– Crianças de trato adorável. Fazem sempre notar a sua presença num raio de 250m e geralmente as pessoas ao seu redor são acometidas de fortes cefaleias e sorriem quando subitamente pensam em torturas medievais.
Brincadeiras divertidas como atirarem areia uns aos outros, cuspirem-se e envolverem-se todos à porrada são o seu forte.
Guinchos e alarido em barda fazem muita gente repensar a pena de morte.

Eles fazem tudo para parecer aquilo que não são e para quem os observa à distância são criaturas fascinantes, um alvo perfeito para um estudo sociológico.
Alheios à sua figura ridícula, os “emigras” poluem o ambiente com a sua presença.

- Jean Pierre, vient ici, s'il vous plait. – exclama serenamente o chefe de família, chamando o filho com uma sandocha de tulicreme nas unhas.

- Ó Bitaro, olha que a miúda está meter areia na cona! – grita a esposa em pranto, deixando voar o imenso chapéu de palha pela praia fora.

E assim estala o verniz. Quando a fina camada de “finesse” desaparece, revela a boçalidade em todo o seu esplendor.
Os tugas têm destas coisas. É assim, não há nada a fazer.
Portugal no seu melhor, mas é o meu país e é o país que mora aqui dentro deste c’raçãozinho boçal!

Uma granda peida por dia - XVIII

quinta-feira, junho 08, 2006

Primeiro post de peidas!


Amigos, não quero que pensem: "Olha, este ganda palhaço no segundo dia de blog já se põe a postar peidas e tal! Deve estar a pensar que nos chega aos calcanhares!"
A verdade, longe de ser querer mostrar serviço, é que quero realmente integrar-me! Sinto-me realmente mais próximo de vocês e nada melhor para quebrar o gelo dos primeiros encontros do que uma belíssima, rechonchuda e viçosa peida!
Um grande abraço a todos!

Uma granda peida por dia - XVII

quarta-feira, junho 07, 2006

Uma granda peida por dia - XVI

Traz um amigo também

Porque a vida evolui e as relações das pessoas não estão fechadas num círculo hermético, dentro em breve irá juntar-se a nós mais um tarado sexual da mais fina flor, um javardo de gema, capaz das mais inauditas altercações públicas que no contexto da sociedade urbana contemporânea podem considerar-se façanhas sociais. Um verdadeiro mito urbano, um Zorro do séc. XXI!

terça-feira, junho 06, 2006

Uma granda peida por dia - XV

Já que se fala de peidas, caguei...

Caguei para o Inverno.
Caguei para as alergias.
Caguei para os enganos nos trocos.
Caguei para as casas de banho sem papel higiénico.
Caguei para o fcp.
Caguei para a gripe das aves.
Caguei para as gripes sejam elas quais forem.
Caguei para estar trinta minutos à espera de um crepe com nozes.
Caguei para os iogurtes de favas com chouriço.
Caguei para os livros com as folhas coladas.
Caguei para os cds riscados.
Caguei para a malta que tira macacos do nariz quando estão nas filas de trânsito.
Caguei para a autonomia dos portáteis.
Caguei para os ácaros da interne.
Caguei para os vizinhos que dão festas de arromba e fazem um salsifré do caralho.
Caguei para as promoções dos hiper-mercados.
Caguei para o natal.
Caguei para aqueles pianjos chatos que só sossegam quando lhes pregamos com uma lamparina bem assente nos cornos.
Caguei para as imobiliárias.
Caguei para a chuva de fim de semana.
Caguei para os arrumadores.
Caguei para os prazos de validade dos iogurtes.
Caguei para o que as pessoas pensam da minha pessoa.
Caguei para os elevadores fora de serviço.
Caguei para as meias com buracos.
Caguei para aqueles fregueses que se “vazam” nos elevadores.
Caguei para os posts para encher chouriços.
Caguei para os telemóveis com toques paneleiros.
Caguei para a malta que têm sempre opinião para tudo, mesmo para aquilo que não sabem.
Caguei para as taxas de juro.
Caguei para as sandes de delícias do mar a nadar em maionese.
Caguei para casamentos e baptizados.
Caguei para as criancinhas que lançam areia em todas as direcções quando vão à praia com os burgessos dos progenitores.
Caguei para quem masca pastilha de boca aberta e faz barulho quando come a sopa.
Caguei para o hálito a cebola.
Caguei para quem ocupa dois lugares nos parques de estacionamento.
Caguei para os centros comerciais.
Caguei para os cartões de crédito.
Caguei para a cozinha cheia de formigas.
Caguei para as gajas com riso irritante.
Caguei para as chamadas em lista de espera.
Caguei para a bolsa de valores.
Caguei para aqueles gajos que para engatarem as “bifas”, aprendem a falar línguas em 5 segundos e balbuciam frases sem nexo.
Caguei para as receitas rápidas para microondas.
Caguei para as compras por catálogo.
Caguei para aqueles que repetem a palavra caguei em post idiotas, em blogs ainda mais idiotas ainda.
Caguei para os aparelhos de ar condicionado.
Caguei para os falsos moralistas.
Caguei para cabelos com pontas espigadas.
Caguei para as chamadas anónimas.
Caguei para as reuniões a 15 minutos do horário de saída.
Caguei para o vento sueste.
Caguei para a barba por fazer.
Caguei para o fato e gravata.
Caguei para as putas das melgas.
Caguei para as touradas.
Caguei para as gajas com silicone nas mamas.
Caguei para os autocolantes nas capas dos livros.
Caguei para os jogos de computador.
Caguei para as insónias.
Caguei para passar a roupa a ferro.
Caguei para as discussões sobre politica.
Caguei para os manuais de instruções das máquinas de café.
Caguei para as tunas académicas.
Caguei para praxes

Work in Progress…

Estranhos prazeres.

Além dos demais interesses que uma menina fashion tem, tais como idas regulares ao SPA, ginásio ( corpo firme, elegante e “malhado” é preciso para o Verão e para atrair a homemzarrada ), centros comerciais ( lojas de roupa e demais adereços, são em regra os destinos predilectos ), cabeleireiro ( onde se praticam os “brushings”, as “mises”, as colorações, descolorações, as permanentes, desfrizagens, as pedicuras, manicuras e a sempre divertida depilação ) as diversas manifestações do acne suscitaram um fascínio muito acentuado no mulherio.
Meninas, não se acanhem, quem gosta de espremer borbulhagem, ponha o dedo no ar.
Pronto, pronto, acalmem-se, vá lá.
Já percebi, são todas, não é?
É curioso o gosto com que as gajas escarafuncham a pele a quem tem excesso de sebo.
Que gozo pode dar, espremer comedões ( pontos negros ), pálpulas ( borbulhas ) e pústulas ( borbulhas com pus )?
Qual é o prazer nisso, expliquem-me!?
Será um estranho prazer sádico em causar dor e desconforto nos outros?
Ainda por cima, os pontos negros e borbulhas não devem ser exprimidos.
É da sabedoria popular. Ainda hoje comprei um manjerico que dizia o seguinte:

“Uma borbulha é uma inflamação.
Ao tocar-lhe podes agravá-la e provocar uma infecção.
Se fores parvo e continuares nessa merda,
És um grande cabeça de cabraõ.”

Não sei porquê, mas falar em manjericos fez-me pensar nos santos populares.
Fez-me abrir o apetite!
Por acaso já marchavam umas sardinhitas envoltas numa bucha.
Olha lá se não marchavam!

segunda-feira, junho 05, 2006

Uma granda peida por dia - XIV



Esta é a peida Mission Impossible, não incluída na lista labrega do Mundus. A rala definição da fotografia confirma empiricamente as dificuldades de captação de imagem, só sendo revelada a bolha por meio das mais sofisticadas tecnologias modernas. Um dia será possível aplicar às imagens a técnica "Reveal ass hole" (Inês L., corrige-me por favor).

Ui ui


Uma gaja que gosta de fotografia é uma galinha com gostos apurados. E assim vale a pena!




E já agora, com o Mundial à porta, puseram os meninos as cervejas a gelar?

Uma peida para mim, outra para ti, outra para quem a apanhar.

“Eskalente” trabalho, LuaNova! O teu esforço e empenho nesta nova rubrica do nosso blog são enternecedores.
Venham daí mais bolhas!
Agora com o calorzinho, é vê-las aí, bamboleantes, para lá e para cá, de um lado para o outro, a fazerem o gosto à malta.
Pessoalmente só não gosto das bolhas envergonhadas.
Aquelas que se revestem com indumentárias largas e pingonas.
Ocultam as formas e deixam demais à imaginação.
Algo mais justo e revelador é absolutamente prioritário para se apreciar devidamente uma bolhaça.
Aparte da que referi, gosto de tudo um pouco. De todas e formas e texturas.
Da bolha balão, bolha casca de laranja, bolha anoréctica, bolha badocha, bolha estriada, bolha pedra, bolha prateleira, bolha flat, bolha gelatina, bolha peluda, bolha borbulhenta, bolha lua cheia, bolha ondulante, bolha morena, bolha exibicionista, etc, etc.
Para mim um cu é sempre bonito e como em tudo na vida, não precisa de ser perfeito para ser apreciado.
Temos de olhar para um cu como sendo único, e como tal, terá sempre uma beleza e características singulares.
Não há duas peidas iguais e é nas pequenas e grandes diferenças que está a piada.
Os “recônditos” mistérios que uma boa bolha encerra, sempre exerceram fascínio sobre a minha mente, sempre ávida do conhecimento e do saber.
Tal como a forma e a textura, o cheiro é de importância suprema.
E vão por mim, petizada. Não há melhor maneira de desfrutar e avaliar melhor o cheiro de uma peida, que usando a técnica do manjerico.
A narigueta da malta não tem nada de lá ir ter contactos directos com os refegos, nada disso!
Assim perde-se a subtileza e toda a “amplitude” da fragância a ser apreciada.
Terá sempre de ser com a mãozinha.
A manita passa ao de leve no cu, repousa aí durante uns segundos, não muito para não saturar e depois fica a “respirar” ao ar mais uns momentos.
Só então é que o nosso olfacto está preparado para apreciar devidamente a fragância cuzal.
Isto é um pouco como provar um vinho. Tem a sua técnica.
Pratiquem, rapaziada, mas com “gusto”.
Anotem esta dica, mas não digam que vão daqui.
Vão ver que isto dos cus, tem muito mais que se lhe diga, acreditem.
Venham elas, LuaNova! Bolhas desnudadas, atrevidas, assumidas, esgarçadas, tatuadas, salpicadas com a semente da vida, sei lá, são tantas as variantes que estaria aqui todo o dia a esmiuçar todas as nuances desta temática que é tanto do agrado dos nossos leitores.

domingo, junho 04, 2006

Uma granda peida por dia - XIII

Aviso à navegação

Atenção, marinheiros! Na próxima terça-feira, dia 6 de Junho, vamos às putas!, ehhhrh, não!, ehhhrh, vamos jantar. Jantar de amigalhaços; é isso. Jantar de amigalhaços. Marquem nas putas das vossas agendas.

sábado, junho 03, 2006

Uma granda peida por dia - XII



A crise toca a todos.

sexta-feira, junho 02, 2006

Uma granda peida por dia - XI

quinta-feira, junho 01, 2006

Uma granda peida por dia - X

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