A peida platónica vs. a peida plutónica
A última peida que coloquei neste empreendedor espaço cultural suscitou no querido Zorro uma reacção de asco e repugnância pelo modelo utilizado. Diz o Zorro que a fotografia nem está mal, mas que é sua convicta crença que despido o tecido de ganga naquele volumoso cú, espirram em todas as direcções as incorrigíveis banhas e peles da visada. Voltamos assim ao tema "forma e conteúdo". Tudo isto me lembra um diálogo de Platão, lido na minha adolescência. Alguém se chega perto de Sócrates e diz:
- Mestre, andam por aí a dizer que és de má rez. Não te vais a eles?
- Mas é Verdade, jovem Pseidorímedes. O meu fundo é realmente mau, mas luto contra essa minha natureza todos os dias, desde o canto do galo no crepúsculo matutino até ao último raio de Sol expirar por trás da montanha. E é esse o meu mérito, lutar continuamente contra o meu conteúdo maligno, adquirindo uma forma benigna.
Receio ter perdido alguma coisa na tradução, pois apenas encontrei aqui o original em grego antigo e já lá vão uns anos desde que andei a esfodaçar a Mileta, a amiga grega que conheci no interrail.
Mas a ideia é esta: Se a rapariga da fotografia tem uma peida gorda e flácida, se lhe é humanamente impossível queimar o excedente por via de ginásios ou clínicas de modelagem corporal, não há que dar louvores por ter escolhido o par de calças apropriado a tranformar grosseiro canhão em bombante peida? Deixem-se de crueldades, rapazes. Se é só para comer com os olhos, chega e sobra. Já agora, a gaja não é preta. E não sejas racista se não queres ter uma aspirante ridícula a poetisa a atacar-te com comentários anónimos a questionar a tua orientação sexual.
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