Postzinho fresquinho! Pró menino e prá menina!

Visto que o Desatino só está presente em espírito, estou portanto sozinho ao leme deste barco.
Este nosso cantinho ficou sem dúvida muito vazio sem a presença dos queridos amigalhaços, mas fechando os olhos, consigo imagina-los aqui comigo a rir de alarvidades e a dar traques.
Sinceramente não tenho pachorra e tenho mais que fazer do que estar a aturar palermices e alimentar guerras de palavras.
Mas obviamente que todos os que visitam este blog são livres de opinarem sobre o que quiserem, sem medos.
Há liberdade de expressão para todos os que por aqui passam.
Se quiserem ser civilizados, que o sejam.
Se quiserem ser rudes, que o sejam.
Se quiserem ser cordiais, que o sejam.
Se quiserem “abardinar”, que o façam.
Se quiserem ficar em silêncio, que fiquem.
Se quiserem um iogurte de favas com chouriço, que o comam.

É à vontade do freguês.
Por aqui a vida será sempre uma festa, disso podem estar certos.
Agora um desejo de fim de ano: Curtam bem o ano novo e deixem-se de tretas.

Último post

Estas são as minhas últimas linhas neste blog. Escrevo-o com tristeza, com a saudade que me desfaz por dentro sempre que me despeço de alguém, mas com a certeza da inevitabilidade desta decisão.

Criámos este blog, eu, o Mundus, o Al_Fazema e o Desatino, como forma de estarmos mais próximos uns dos outros, de compensarmos a distância imposta pelas vidas tão diferentes que todos levamos. Nesse aspecto, o Vida é uma festa! foi um sucesso, se não tivermos em conta a artrite do Desatino que o impede de desfazer a posição de lótus mais do que um par de vezes por ano.

Mas a minha necessidade de protagonismo e o meu narcisismo levaram-me a criar mais laços neste blog que nem sempre foram compreendidos e vividos pacificamente. Assumo por completo a responsabilidade deste erro, porque só a mim posso exigir lucidez, inteligência e humildade. Como o exigi e não consegui, como a mistura de realidades começou a ser prejudicial tanto a mim como ao jovem que me transporta na tola nas ruas de Lisboa, achei por bem terminar esta participação. É a única possibilidade de por um ponto final, realmente final, em situações que me estavam a desagradar, que serviam de motivo também para a infelicidade de outros. É o paradoxo do clímax, quando se busca freneticamente a euforia encontra-se sempre um vale do outro lado da montanha.

Não é necessário fazer despedidas especiais ou agradecimentos. Todos sabem o quanto vos estimo e quero!

The dark side of the moon

Quando isto deixa de ter piada mais vale bazar. Então adeus.

Vocês sabiam que este maricas só tinha um testículo?

Coisas que me irritam

Intelectuais de esquerda que do alto da sua superioridade cultural fazem chacota das opções estéticas do povo que dá aos filhos nomes como Cátia Vanessa, Soraia Sofia ou Vânia Priscila mas que depois chamam Ivan ao cão, Che ao gato e, no auge da crise de Timor-Lorosae, Xanana ao peixinho.

Add-vice

Vão-se todos foder! É bom e barato. Experimentem, vale a pena. Vão ver que vão gostar. E depois comentem. Ou não comentem. Ou não se fodam e não comentem. Ou não se fodam e comentem.

(Ideia do caralho roubada ao In-deed)

Substituições

(post muito inteligente com possibilidade aberta às mais variadas e interessantes leituras)

Voltas e reviravoltas.

Vem aí o Natal e com ele a febre do consumismo. Toda a gente anda nos centros comerciais a torrar dinheiro em prendinhas.
Este ano não estou com muito espírito natalício…
Bom, para falar verdade, não estou com nenhum.
Não por ter alguma coisa contra esta época festiva, mas porque o meu estado de espírito não anda para este género de celebrações.
Está a ocorrer uma pequena revolução na minha vida. Muita coisa irá mudar, de hoje para o futuro.
Não posso, nem vou aceitar mais viver acomodado. Desconheço como será o meu futuro, mas quero ser feliz e acho que mereço isso, toda a gente merece.
Não sei se irei encontrar a felicidade, mas estou a lutar por ela com todo o meu empenho.
Isto de se falar de conceitos tão vastos como a “felicidade” e “ser feliz” tem que se lhe diga.
Tomei uma atitude que considero das mais acertadas e importantes da minha existência de 30 anos.
Não foi e nem irá ser fácil, mas tenho uma imensa esperança num futuro melhor.
Estou a limpar as ervas daninhas do meu jardim, para que ele volte a ser esplendoroso e cheio de cor.
Estou a romper com certos laços do passado e a lidar com diversos erros que cometi, porque entendo que a vida tem de ser vivida em pleno, tem de ser saboreada e desfrutada.
Não quero chegar a velho e sentir que a vida passou por mim e eu mantive uma atitude passiva perante as coisas.
Não quero ser um mero espectador, quero intervir e lutar por tudo aquilo que eu ache que valha a pena.
Não quero ser levado na corrente de uma ilusão, de uma farsa.
Já chega de me enganar a mim próprio!
Quero libertar-me de amarras e partir à descoberta.
Quero sentir a seiva da vida: o amor.
Esse sentimento tão poderoso quanto ambíguo, tão belo quanto inexplicável.
Quero entregar-me a ele sem receios nem inibições.
Quero ter uma paleta de cores para pintar a tela do meu futuro, em vez de tons de cinzento.
Quero acordar e ver alguém muito especial a meu lado.
Por falar nisso, recentemente o destino deu-me a conhecer uma pessoa fantástica.
Alguém que me surpreende e onde descubro coisas que nunca tinha reparado em mais ninguém.
Alguém que desejo amar e descobrir a felicidade num projecto a dois.
Alguém com a qual acredito que tudo é possível.
Por tudo isto, acho que vale bem a pena a volta de 180 graus ( não de 360 graus como dizia o Futre ) que o meu “mundo” está a dar.

Coisas que me irritam

Estar habituado a ser o 1º desde pequenino e agora acusarem-me de ser um terceiro.

Sinto-me velho quando

faço zapping e vejo que está a dar o Leaving Las Vegas no Lusomundo Gallery.

R. I. P.

(a apurar com carbono 14) - 10/12/2005

Como o Desatino não põe cá os butes,

sobramos nós os três para a estatítica desta notícia.

O sem forma

Eu tinha dito que sentia saudades e ele voltou a aparecer.

Um anónimo é um "sem forma". Não sabemos quem é ou quem são, se é uma gajo, se é uma gaja, se nos conhece, se é uma miúda gira ou se é um camafeu que mete nojo aos cães, se é um puto "pintas do baril" ou um ranhoso de quem até os pais têm vergonha quando vão passear ao Colombo no Domingo. Como não se sabe, mais vale não pensar nisso. Pensando, todos podem ser. Eu, tu, ele, nós, vós, eles; e a paranóia é total.

Por isso sempre preferi pensar no "sem forma" como um cagalhão, por achar que apesar de todas as possibilidades de escolha era esta a imagem mais próxima da pessoa que está por trás do uso pequenino dessa identidade cobarde. Mas ele/a prefere que lhe chamem "antonieta", assim, com letra minúscula como a sua personalidadezinha enfezada.

E eu hoje, depois dos festejos de uma gloriosa noite europeia, deu-me para apaziguar com esse merdas e deitar as quezilas para trás das costas. Ao fim ao cabo, somos todos filhos de Deus, caralho! (leia-se sem vírgula e maiúscula no C)

And if it prefers to be called that way, we shall respect its wish.

Bebi cinco imperiais e fiquei a ver a quintiplicar!