Voltas e reviravoltas.

Vem aí o Natal e com ele a febre do consumismo. Toda a gente anda nos centros comerciais a torrar dinheiro em prendinhas.
Este ano não estou com muito espírito natalício…
Bom, para falar verdade, não estou com nenhum.
Não por ter alguma coisa contra esta época festiva, mas porque o meu estado de espírito não anda para este género de celebrações.
Está a ocorrer uma pequena revolução na minha vida. Muita coisa irá mudar, de hoje para o futuro.
Não posso, nem vou aceitar mais viver acomodado. Desconheço como será o meu futuro, mas quero ser feliz e acho que mereço isso, toda a gente merece.
Não sei se irei encontrar a felicidade, mas estou a lutar por ela com todo o meu empenho.
Isto de se falar de conceitos tão vastos como a “felicidade” e “ser feliz” tem que se lhe diga.
Tomei uma atitude que considero das mais acertadas e importantes da minha existência de 30 anos.
Não foi e nem irá ser fácil, mas tenho uma imensa esperança num futuro melhor.
Estou a limpar as ervas daninhas do meu jardim, para que ele volte a ser esplendoroso e cheio de cor.
Estou a romper com certos laços do passado e a lidar com diversos erros que cometi, porque entendo que a vida tem de ser vivida em pleno, tem de ser saboreada e desfrutada.
Não quero chegar a velho e sentir que a vida passou por mim e eu mantive uma atitude passiva perante as coisas.
Não quero ser um mero espectador, quero intervir e lutar por tudo aquilo que eu ache que valha a pena.
Não quero ser levado na corrente de uma ilusão, de uma farsa.
Já chega de me enganar a mim próprio!
Quero libertar-me de amarras e partir à descoberta.
Quero sentir a seiva da vida: o amor.
Esse sentimento tão poderoso quanto ambíguo, tão belo quanto inexplicável.
Quero entregar-me a ele sem receios nem inibições.
Quero ter uma paleta de cores para pintar a tela do meu futuro, em vez de tons de cinzento.
Quero acordar e ver alguém muito especial a meu lado.
Por falar nisso, recentemente o destino deu-me a conhecer uma pessoa fantástica.
Alguém que me surpreende e onde descubro coisas que nunca tinha reparado em mais ninguém.
Alguém que desejo amar e descobrir a felicidade num projecto a dois.
Alguém com a qual acredito que tudo é possível.
Por tudo isto, acho que vale bem a pena a volta de 180 graus ( não de 360 graus como dizia o Futre ) que o meu “mundo” está a dar.