Vai de mal a pior
Ando à deriva,
Sem asas para voar, sem companhia para estar.
Não sou o mesmo sem ti,
De alma em carne viva, busco o infinito.
Em gritos silenciosos chamo por ti.
Vem beber o muco…
perdão, o suco da vida.
De olhos fechados, veremos o cosmos…
Corpos celestes reflectidos nos teus seios.
Brilhantes punhetas…
Sorry, cometas a salpicarem o horizonte de luz.
Caleidoscópio de emoções à flor da pele.
Abre as portas do teu corpo,
Quero diluir-me nas águas do teu ventre.
Sorver a tua seiva, intoxicar-me nos teus silêncios.
Musa (ou será tusa? Sei lá) minha,
Ouve o meu apelo,
Não me deixes só, viajaremos juntos.
Nas margens da duvida, ganharemos confiança…
Vence o medo e embarca comigo numa bela enrabadela…
Desculpa, caravela.
Ao sabor da corrente iremos à descoberta.
Para sermos um só e todas aquelas baboseiras.
Vamos lá acabar com as lamechices.
Sou homem,
Tu mulher, (dah! Havia de ser o quê, um cabrito maltês?)
Sabemos o que queremos,
De coração aberto te digo:
-Vinde lá mas é foder,fuder,fudder!
1 Comments:
Este rapaz quando se inspira chega a parecer um Álvaro de Campos, caralho!
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