segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Piu


No preciso momento em que eu estava a dizer mal do Robert, a bola foi bem bombada, e: Cala-te boca! Quando voltei a olhar para o jogo saiu-me um urro do tamanho do mundo!

Festejar um golo à macho é coisa que tenho pena que muito boa gente não tenha feito nem queira fazer. Saltar da cadeira, braços erguidos, musculados, a voz toda fodida a gritar, uma alegria imensa, parecida com o prazer de um orgasmo. São experiências semelhantes, e os caros leitores não passam sem sexo, pois não?

Tarados!


Até metem nojo, estes gajos que andam de máquina em punho para caçar o cú às gajas!

domingo, fevereiro 26, 2006

Duas boas razões para gostar do Edward Norton

terça-feira, fevereiro 21, 2006

A vida é difícil

Ver um jogo de futebol, comer pizza, ter ideias inteligentes e escrever num blog, tudo ao mesmo tempo, é muito complicado!

"A vida é uma festa" turns "Abrupto"

Hoje é dia de jantarada de amigalhaços, na casa de um desatinado, e, enquanto dividimos irmãmente duas pizzas telefónicas, seremos também testemunhas oculares do naufrágio da nau do holandês a quem um dia disseram que já podia treinar equipas de futebol.

Qual JPP em dia de eleições, iremos comentar em directo as incidências do jantar e do jogo de football association, deixando os nossos milhares de leitores a par das reflexões sempre inteligentes, sempre pertinentes, sempre corrosivas e sarcásticas a que os temos vindo a habituar.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Desequilíbrios

Jacques Brel entrevistado por Jean Clouzet - 1964


JC-Pensa que as mulheres podem trazer ao homem alguma coisa importante? O equilíbrio por exemplo?

JB-Não. As mulheres não podem trazer equilíbrio ao homem muito simplesmente porque tiram sempre muito mais do que dão. A longo prazo desequlilibram-nos, forçosamente, dado que nos obrigam a oferecer-lhes tudo o que possuímos. Se entramos nesse jogo, acabamos por ficar pobres, espoliados, vazios.
E como as mulheres são animais com uma saúde de ferro, nessa altura deixam de nos achar piada e trocam-nos por outro.
Espelho, baton nos lábios e toca a andar. Não; as mulheres trazem-nos certas coisas, disso não tenho dúvidas, mas nunca o equilíbrio.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Blargh!!!

Hoje é dia dos namorados. Aqui fica a minha homenagem a todas as gajas que enquanto não têm namorado se produzem todas, dizem que são muito modernas e tal, muito para a frentex, giras, leves, frescas e soltas, e que depois, quando caçam homem, o sugam, o esmifram, o destroem, o obrigam a vida de sofá, calcinando-lhe qualquer laivo de espontaneidade, primeiro com observações censórias, depois com um mero esgar com os cantos da boca e olhar frio.

sábado, fevereiro 11, 2006

Hoje é dia de festa!

Fazemos um ano, minhas queridas. Nada de nos maltratar. Fujam à tentação que nós também não fizemos piadas baratas tipo "festa de ânus".

Gostava de escrever qualquer coisa pretensiosa, mas estou sem tempo com os preparativos todos da festa. Ele são croquetes, rissóis, tostinhas com beluga, taças de champagne, ponche quente, e tenho pessoas cá em casa. Não posso estar práqui com isto e deixar os comensais à espera.

A vida é uma festa, meus amigos! Que muitos venham ainda!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Ai; Ricucu. Ricucu.

Sentado, recolhido lentamente em mim mesmo, soturno, como um rio triste, vejo-te passar, veloz, qual pássaro. Liberdade aparente; voas presa, dividida entre tantos, partilhada por todos, as linhas curvas, atrevidas, do teu corpo, fazem-me perder a noção do mundo, grotesto, feio, cruel. Passas por mim, uma e outra vez, bamboleante, insinuante, de olhar provocador e simultaneamente frio, fazes-me sentir ser não mais que um, apenas, só, entre tantos, que te me roubam com o dedo. Infiel, passas por mim, sem olhar, e não resisto; aceno-te todo eu, num movimento descoordenado, pateticamente exagerado, só para que olhes para mim. Para Mim, Eu. Ganho coragem e digo: estou aqui há cinco minutos, longos, dolorosos, a chamar; pode trazer-me, por favor, o ketchup, e a mayonese?




[inserido no ciclo de poemas inspirados e dedicados àquela cujo nome não podemos pronunciar]

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Ai ricucu, ricucu!


Se fosse há uns meses, quando algum do mulherio que lia este blog andava com mais sede ao pote do que a que foi morta a Jesus pela Boa Samaritana, certamente haveria vozes desdenhosas escarnecendo deste belo ricucu. Que era das calças, que sem essa forma o conteúdo se revelaria como gelatina flácida. Kaguey bem para isso. Mesmo que se trate aqui de um fenómeno físico semelhante à moldagem da água pelo copo, só a inveja é motivo de tão pérfidos comentários. E que meus olhos sejam banhados com a volúpia das curvas tão formosas deste rabo suplicante.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Por uma nova estética da cintura para baixo...



...vale a pena comprar este magnífico espelho MONGSTAD, de 190X94 cm, no IKEA, por somente 99€!

Porque há miúdas tão giras, mas tão giras, que não deviam esconder aos olhos do Mundo a sua beleza natural com peças de indumentária indignas de tanta graciosidade.

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