Fui à bola ver o Glorioso!
É verdade. Caiu-me um bilhete do céu e aproveitei para ver como foram gastos os meus impostos em 2004. O estádio é grande, moderno, mas não condiz minimamente com o público que o frequenta. A horda de adeptos de futebol está para aquele estádio como os chungas do meu Liceu estavam para a Anabela do 10ºA (lembram-se, amigalhaços, a das mamas?). Assim, preferia o velhinho estádio da Luz, onde me sentei tantas vezes naquelas bancadas de cimento em noites chuvosas e frias que passavam despercebidas tal o calor humano que emanava do entusiasmo do povo a ver as triangulações mágicas do Carlos Manuel com o Diamantino e o Rui Águas.
O jogo tem pouca história, mas antes dos dois centros milimétricos do puto Nélson, um chaval fabuloso que vai dar muito que falar, ainda mal tinha chegado ao interior do estádio, dei de caras com a namorada do líder da claque Diabos Vermelhos. Dei de caras, não, dei de cús.
Como é meu hábito, limpei a baba que escorreu involutariamente para a camisa vermelha, e segui a bolha com atenção.
Na bancada, junto aos Diabos, era este o ambiente. Tudo malta com bom aspecto.
Este estava a pensar nas diferenças entre o treino específico nas vertentes físicas, técnicas e tácticas e o treino holístico, à Mourinho, com situações de jogos em desempenho de alto rendimento para aperfeiçoamento psicomotor.
E estas queridas estiveram o tempo todo a chamar-me para eu ir lá ter com elas. Malukas!
Mas o mais importante foram os dois golitos que nos deram a vitória! Aqui, vemos os festejos do segundo, pelo Nuno Gomes.
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