segunda-feira, abril 23, 2007

Verdes Anos.


E agora algo que certamente destoa das costumeiras alarvidades, mas que serve para evocar um génio.
Nele aprecio principalmente a humildade, a modéstia e a simplicidade de um ser ser cujo talento nos embala naquele mágico dedilhar na sua grande paixão que era a guitarra portuguesa.
«A música que eu faço tem normalmente estrutura da pequena canção, da cançoneta.
Por isso é que eu costumo dizer sou um compositor de pequena música. É um termo que nunca utilizo no sentido pejorativo, mas que foi necessário, no critério de alguns musicólogos, distinguir um determinado tipo de música, a que também se chama música ligeira de um outro, a música clássica.
Esta seria a "grande música" e, como música ligeira me parece um termo muito vago, então optei por lhe chamar "pequena música".
" Mas atenção: «Quando eu falo de pequena música, pretendo apenas qualificar música que, estruturalmente, é simples e que pode até ser, do ponto de vista estético pouco apreciada, mas que não deixa de ser música. Se eu toco para várias pessoas que me ouvem com atenção, é porque lhes estou a dar prazer. E mesmo que esteticamente seja uma música menor, em termos de qualidade, não tenho que me envergonhar dela, não acha?» (Se7e, 5.10.83).
Agora abram os ouvidos e escutem a essência de ser português.

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