quarta-feira, agosto 02, 2006

Bicho do mato.


Agora que o verão nos bafejou com um bocadito de calor, urge falar de destinos de férias.
Não, não quero excursões a Badajoz nem idas a locais paradisíacos e repletos de belas praias e sítios dançantes.
Quero estar sossegado e longe da confusão.
Por isso escolhi esta casa como o meu retiro de férias.
Orgulho-me dela, para mim está quase perfeita.
Precisa de uma pikena abaganhadela, mas depois fica um primor para desfrutar de uns dias tranquilos a relaxar.
Com uma palhota no chão e uma manta velha para cobrir os ossos está feita a festa.
Nada melhor que o contacto com a natureza para um gajo se sentir em harmonia com o cosmos.
Para os morfos, comem-se uns escaravelhos e umas ervas para limpar a tripa.
Quanto à água, dá-se um salto ao riacho que fica a 2Km dali e traz-se num baldito.
Um transístor para ouvir o relato, sabão macaco para a higiene, amorfos e meia dúzia de velas para um gajo não se abraçar a uma parede, completam a lista de itens necessários para se desfrutar de uma estadia agradável.
Ah! Já me “olvidava” de um pormenor de extrema importância!
Então como é que um gajo trata do espírito e se distrai um pouco?
À noite reza-se o terço e de dia observa-se a natureza em longas caminhadas por esse mato fora.
Um mês desta vida é extremamente revigorante a todos os níveis.
Desde que experimentei não quero outra coisa.

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